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Dez coisas que toda a gente faz

E não diz a ninguém.

A evolução é uma cena fixe, até ao ponto em que a ideia de civilização se interpõe nos actos mais naturais do dia-a-dia, transformando-os em algo repreensível que não deveríamos fazer. No entanto, somos todos humanos e todos já libertámos o nosso lado mais animal — mesmo que poucos estejam dispostos a admiti-lo. Aqui está uma lista das tais coisas que toda a gente faz longe do olhar reprovador da sociedade. FAZER CARETAS NO ESPELHO DO ELEVADOR
Estar fechado numa caixa metálica com pouco espaço para movimentos pode enlouquecer qualquer um, por isso os tipos que fazem elevadores começaram a incluir um ou mais espelhos para o pessoal se entreter e abstrair-se de qualquer tendência claustrofóbica. A maioria dos filmes mostra-nos pessoas a usar o espelho para ajeitar o cabelo ou para limpar um pedaço de couve que ficou preso nos dentes, mas a verdade é só uma: quando somos o único ser vivo no elevador não conseguimos evitar de fazer as caras mais estranhas e loucas em frente ao espelho.  FAZER XIXI NO BANHO
Acontece sempre de manhã, quando acabaste de sair da cama e nem te lembraste de visitar a retrete antes de saltar para a banheira. Além de divertido, pode tornar-se especialmente útil se vives numa daquelas casas com cilindros antigos, porque podes aquecer os pés enquanto a àgua não fica quente. DAR A ALGUÉM UMA PRENDA QUE TE DERAM A TI (E NÃO GOSTASTE)
Todos os anos há uma tia velhota que te oferece um livro que nunca vais ler ou uma camisa às bolinhas que nunca vais usar — mas nenhuma prenda é um desperdício e acabas por usar estas prendas indesejadas para oferecer no aniversário daquele primo afastado que só vês duas vezes por ano. Na boa, pessoal. Não se sintam mal, é apenas reciclagem. CHEIRAR A ROUPA PARA DECIDIR SE AINDA DÁ PARA VOLTAR A USAR
Vamos ser sinceros: todas as noites testas a tua roupa para decidir se ainda dá para usar no dia seguinte. O critério é o olfacto, se não detectares qualquer odor estranho ou repelente, nada te vai impedir de usar a mesma t-shirt durante um mês seguido.  TIRAR O TELEFONE DO OUVIDO QUANDO A TUA MÃE (OU NAMORADO/A, OU PATRÃO) TE ESTÁ A CHATEAR
Esqueceste-te de lavar a loiça, de pôr as meias sujas no cesto da roupa ou de ligar à tua avó a dar os parabéns? Ok, já pediste desculpa, mas a tua mãe continua a mandar vir do outro lado do telefone e estás sem paciência para a aturar. Portanto, tiras o telefone do ouvido e deixas que ela fale sozinha até se fartar. Calma, não és só tu — toda a gente faz a mesma coisa. Também funciona com namorados/as ciumentos/as e/ou patrões aborrecidos.  DEITARES-TE DE BARRIGA PARA BAIXO NA PRAIA PARA DISFARÇAR O TESÃO (PARA OS RAPAZES)
O Verão, o calor, a praia, as miúdas semi-despidas… Não há pénis que aguente! Nessas alturas disfarças e viras-te de barriga para baixo na areia. Foi por isso que no ano passado só bronzeaste nas costas, não foi? MASTURBARES-TE (PARA AS RAPARIGAS)
Deixa-me adivinhar: és uma princesa linda e pura que nunca tocaria nos seus próprios genitais para algo mais promíscuo do que tomar banho. Errado. Sem querer fazer concorrência à secção de esclarecimentos sexuais de uma revista para adolescentes confusas, deixa-me dizer-te que a masturbação é uma coisa que toda a gente faz, mesmo quando faz de conta que não. LIMPAR O RANHO ÀS MANGAS
Não te preocupes, toda a gente sabe que a culpa não foi tua: estavas a passar por uma rua em obras e o pó do chão a ser aberto fez-te dar um daqueles espirros com projecção de ranho que te ficou pendurado no nariz. E logo hoje que não trazias contigo nenhum lenço de papel… LIMPAR AS UNHAS DOS PÉS COM UM LÁPIS
Este é um daqueles prazeres secretos que só se partilha com a família. Se tiverem uma relação mais aberta, torna-se num alegre hábito familiar praticado em conjunto quando a família está sentada no sofá a ver televisão. Em outros casos, o teu irmão vai apanhar-te a fazer isso no quarto e dizer “que nojo!” apesar de ter acabado de fazer o mesmo no quarto dele. FALAR SOBRE AS COISAS NOJENTAS QUE FIZESTE
Quando começa a haver uma certa intimidade entre ti e os teus amigos parece que podes falar-lhes de tudo. E quando digo tudo, é mesmo TUDO: que no outro dia à porta do bar vomitaste um líquido esverdeado com bocadinhos de massa a flutuar, ou aquela granda cagadela que deste depois de uma semana de prisão de ventre e que te custou duas horas de sofrimento na casa de banho, fez sangue ao passar no rabo e acabou presa no fundo da sanita durante três dias. Ou, em última análise, este artigo.