Reacções, reflexões, soluções, dissertações, emoções… A cada acontecimento global, local, familiar que seja, em cada momento da vida colectiva que todos partilhamos no planeta digital, os nossos feeds do Facebook, do Twitter e afins reflectem impressões, tomadas de posição, desabafos, de quem nos é mais ou menos próximo, de pessoas que conhecemos da vida, ou dos ecrãs. Aprendemos a respeitar uns, discordamos de outros, partilhamos alguns.Sexta-feira, 13, mais um dia daqueles que sabemos não desaparecerá da memória e se alojará a ferro e fogo no imaginário popular pelas mais horrendas razões. Embrulhado para a eternidade na hashtag #ondeestavasno13denovembro.Estas são só algumas dessas coisas que me foram aparecendo à frente nestes dias de incredulidade perante mais um desses momentos que todos os dias nos atingem, e a que raramente damos tanta importância como quando nos acerta em cheio nas trombas. É normal. E se não fosse, dificilmente faríamos outra coisa senão reagir, reflectir, opinar, dissertar e emocionar-nos até às lágrimas nos feeds dos nossos amigos, conhecidos, amigos de conhecidos, primos de amigos de irmãos de conhecidos…
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1. #Fake
Os nossos pequenos mundos das redes sociais funcionam por estes dias - como sempre, desde sempre e inevitavelmente - como uma espécie de barómetro do que pensam e sentem os nossos amigos, os amigos dos nossos amigos e os gajos que os nossos amigos e os amigos deles conhecem de vista.Há quem tenha amigos bons, há quem tenha amigos maus, e há quem tenha amigos assim assim. Ainda não tive de desamigar ninguém, já li coisas bastante estúpidas, mas sem surpresas, como já li coisas cheias de razão, beleza, humanidade, música e… humor. Sim humor, que não podemos perdê-lo. Não é gozo, é liberdade de rir, dançar, comer, foder, viver uma vida. Coisas simples e óbvias, que muitos pensamos, mas nem todos somos capazes de, com desarme absoluto, partilhar com amigos, conhecidos, conhecidos de conhecidos…e por aí fora.muita info fake agora, e nos próximos tempos. o fake imediato, depois vamos ter o fake a médio, longo prazo. a desinformação alastra
— Filipe Homem Fonseca (@fhf)November 14, 2015
2. Intervalle pour d'action des idiots…
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3. Outros atentados.
Confundir os refugiados com os terroristas é um atentado terrorista à inteligência.
— José de Pina (@JoseDePina)November 14, 2015
4. Da perda.
5. Grandesíssima filha da putice.
6. Material do bom.
deviam fazer os aviões no mesmo material que os passaportes sírios
— Joao Quadros (@omalestafeito)November 16, 2015