Este artigo foi originalmente publicado na VICE Holanda.Estávamos em 1977 e o punk chegava a Amesterdão de rajada. O epicentro do fenómeno era Rozengracht, localidade onde Hansje Joustra tinha uma loja de discos. Hansje tinha estado em Nova Iorque e frequentado o CBGB. No regresso à Holanda estava mais do que convencido de que o punk conquistaria o mundo e que o faria a partir da sua loja. Houve movimento, grandes planos e, a partir destes, surgiram as primeiras editoras do género em Amesterdão: a Plurex e a No Fun.
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Ambas contrataram as primeiras bandas punk holandesas, como os Tits, os Helmets, os Meccano Ltd., os Mollesters ou os Subway. Do dia para a noite, os Países Baixos ganhavam uma prolífica cena punk. Antes de haver sequer tempo para fazer cristas e meter piercings no nariz. Um casaco de cabedal e já se era muito punk.Ainda assim, esta primeira vaga acabou por perder gás: a maioria das bandas acabou por claudicar e por passar para outros estilos e géneros (post punk e new wave) e a Plurex e a No Fun começaram a publicar material mais experimental. A No Fun mudaria mesmo o nome para Torso.
Em 2015, o jornalista musical Oscar Smit lembrou-se de colocar em marcha um projecto de homenagem às três editoras (Plurex, No fun e Torso): organizou uma "band night" no mítico Paradiso, uma "tour punk" com passeios guiados pela cidade, fez uma fanzine e montou uma exposição na sala Melkweg. Para estas duas últimas iniciativas contou com a ajuda de Leonor Faber-Jonker, autora de "No Future Nu", um livro sobre a história do punk holandês.As imagens que aqui podem ver-se fazem parte do arquivo do fotógrafo Martijn de Jonge, que cedeu algumas para a exposição. incluímos também algumas fotos de artigos relacionados com o punk que também podem ver-se na exposição. Algumas são da primeira vaga punk, outras posteriores, numa altura em que começavam a predominar as tachas, o cabedal, os pins e outras marcas da estética ligada ao movimento.
Em 2015, o jornalista musical Oscar Smit lembrou-se de colocar em marcha um projecto de homenagem às três editoras (Plurex, No fun e Torso): organizou uma "band night" no mítico Paradiso, uma "tour punk" com passeios guiados pela cidade, fez uma fanzine e montou uma exposição na sala Melkweg. Para estas duas últimas iniciativas contou com a ajuda de Leonor Faber-Jonker, autora de "No Future Nu", um livro sobre a história do punk holandês.As imagens que aqui podem ver-se fazem parte do arquivo do fotógrafo Martijn de Jonge, que cedeu algumas para a exposição. incluímos também algumas fotos de artigos relacionados com o punk que também podem ver-se na exposição. Algumas são da primeira vaga punk, outras posteriores, numa altura em que começavam a predominar as tachas, o cabedal, os pins e outras marcas da estética ligada ao movimento.
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