Nos últimos meses passei os fins de semana a deambular pelas casas de banho das raparigas nas discotecas de Londres. Não, não sou canalizadora, nem pervertida, nem sequer tenho um especial interesse em comprar Smints ou caixas de tampões. A razão é simples: decidi documentar as amizades-flash que se formam junto aos lavatórios nas casas de banho das raparigas, todas as sextas e sábados à noite.Enquanto na pista de dança os olhares cruzam-se e os gajos convencidos mostram os seus passos mais elaborados, a casa de banho das raparigas torna-se numa espécie de templo da liberdade, onde as mulheres trocam batons, bebidas e frases de extrema sabedoria. Se deixaste cair o telemóvel e com a choradeira borrataste completamente a maquilhagem, sabes perfeitamente que o que precisas é de uma boa conversa no cubículo feminino mais próximo.
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Este projecto ainda não está terminado, e mais abaixo podes ver algumas das minhas fotografias às comunidades-de-cinco-minutos que se desenrolam entre as raparigas nas casas de banho das discotecas - e espreitar a energia e honestidade que flui entre as mulheres dentro das suas tribos particulares.Para veres mais trabalhos da Sarah visita a sua página.