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A verdade sobre os ovos ecológicos

A organização "Igualdad Animal" investigou as duas principais quintas ecológicas de produção de ovos na Alemanha.

Em Março de 2015, investigadores da Igualdad Animal [Igualdade Animal] visitaram duas quintas ecológicas de produção de ovos no norte da Alemanha, para perceber como se realiza, verdadeiramente, a criação destes animais por parte da indústria dos ovos. As quintas albergam mais de 30.000 galinhas.

Umas das quintas fornece ovos à Deutsch Frühstücksei GmbH, o maior produtor da Alemanha e um dos maiores da Europa que subministra um dos principais supermercados e grandes superfícies comerciais por todo o país. A OVOBEST Eiprodukte GmbH & Co. KG, uma empresa filial, propriedade da Deutsche Frühstücksei GmbH, é uma das produtoras e distribuidoras de ovos mais importantes tanto na Alemanha como no mercado internacional.

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Através destas imagens podemos ver como vivem realmente os animais que põe os ovos que, de seguida, se vendem no supermercado promovendo a imagem de galinhas felizes, ecológicas. Na realidade, as galinhas vivem em condições de higiene péssimas, entre as suas próprias fezes e os animais que não conseguiram sobreviver e morreram.

A maioria das galinhas perdem muitas penas porque bicam-se entre elas e, por vezes, arrancam as suas penas devido ao stress que provocam aqueles lugares. A falta de higiene também lhes provoca infecções e outro tipo de lesões.

"Consideramos que os cidadãos têm o direito de conhecer esta informação para poderem tomar decisões conscientes sobre o seu consumo. As imagens obtidas pelos investigadores da Igualdad Animal mostram as terríveis condições em que se encontram estes animais", explica-nos Javier Moreno, coordenador internacional da Igualdad Animal. "Uma vez mais, comprovámos que para estas indústrias, os animais são mera mercadoria da qual se deve obter o máximo de benefício económico. Milhares de pessoas em todo o mundo começam a optar por opções 'mais verdes' no que diz respeito à sua alimentação, em solidariedade com os animais e como crítica à crueldade destas indústrias".

aqui mais fotografias desta investigação.