A Primeira Visita do Wolfpack a Hollywood

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A Primeira Visita do Wolfpack a Hollywood

1000% alto astral.

Assista ao filme no iTunes.

O Wolfpack. Num piscar de olhos, Bhagavan, Eddie, Glenn, Govinda, Mukunda e Narayana Angulo, que passaram a maior parte da vida escondidos, foram de invisíveis para quase onipresentes. Dormi no chão do quarto de hotel deles por uma semana e observei Hollywood reencenar a cena de boas-vindas de O Náufrago com seis Tom Hanks narigudos. Foi uma loucura ver a adoração toda. Werner Herzog, David O. Russell, um roadie do Journey – todo mundo de queixo caído como um doador de esperma que encontra os filhos crescidos. Dava para encaixar um Big Mac no sorriso da Demi Moore quando ela encontrou os garotos. Foi incrível. E a cada encontro vinham uma lista de sugestões, promessas, pessoas com quem eles deviam falar e ideias para o futuro.

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Mas de onde vem esse instinto materno generalizado? Criados por filmes, como eles dizem, os irmãos Angulo são a prova das forças místicas que continuam atraindo gente bonita até a Califórnia? Claro. Os filmes ainda podem significar alguma coisa. No entanto, as pessoas também querem saber: eles são perturbados? Eles estão bem? Eles vão enlouquecer com a fama? Não sou uma autoridade no assunto, porém vou responder essas perguntas.

Eles são perturbados? Eles são amáveis, curiosos e simpáticos. Eles são estranhos? Com certeza. Eles vão enlouquecer com a fama? Não nesta vida. Passe uma hora com a mãe deles – a alegre e permanentemente rouca Susanne Reisenbichler –, e todas as suas perguntas serão respondidas. Agora com idades entre 16 e 24 anos, os garotos têm uma profundidade emocional e filosófica muito além do que você pode tirar de um filme do Quentin Tarantino. Perguntei a Susanne que mágica a fez ser o Central Park do pequeno esconderijo deles. Ela chorou e me disse: "Foram eles que me salvaram".

Com a mãe a tiracolo, um passeio por LA rendeu gritos constantes de "Meu Deus, Narayana, olha só estas flores! Não são lindas? Eddie, é a Capitol Records! Ei, Mukunda, é o John Travolta ali!". A mulher podia iluminar um ginásio inteiro. Entre outras coisas, ela é um refletor. Ela é como um cobertor que envolve sua família e canaliza o brilho deles. Ela é como eles encontram o caminho. Para encurtar a história, eles têm a mãe. Eles têm uns aos outros. Acho que vai dar tudo certo.

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Narayana observa um peixe-beta gorducho.

Enquanto o resto do clã responde entrevistas por telefone, Eddie e Glenn relaxam no cinema do hotel com a produtora Megan Delaney.

"E esse maldito bebê!" Segundos depois, todo mundo estava rolando de rir com o surto falso de Dennis Quaid. Bhagavan ao meio-dia, Govinda às três, Mukunda às seis e Narayana às nove.

É difícil não se impressionar com LA aos seus pés, mas Glenn faz um ótimo trabalho nisso no topo da Capitol Records.

Um high five no Van Halen.

Apesar de estar mais voltado para o Grammy, Eddie não dispensa um Oscar.

Eddie e Glenn descansam, enquanto o irmão mais velho, Bhagavan, senta ao volante de um carro destrancado. (Isso pode ser mentira.)

Todos esses patches foram feitos à mão com tecido, plástico, tinta e Errorex, assim como as famosas rosquinhas do Randy's.

Tudo que a diretora Crystal Moselle viu nos últimos seis anos explodiu. A mãe, Susanne, parece encantada como sempre.

Coitado do Milhouse.

Esses caras de novo. A Capitol Records rendeu um passeio e tanto para esses moleques punks presos numa longa viagem de negócios.

Mukunda mostrando sua aprovação depois que uma gangue de maquiadores fez uma gravata colombiana nele.

Mukunda e Bhagavan fotografam um Batman na Hollywood Boulevard.

Tradução: Marina Schnoor