Ato contra o presidente interino Temer fecha a avenida Paulista

Na quinta-feira (12) após o anúncio do afastamento de Dilma Rousseff da presidência por até 180 dias e a posse do cargo de presidente interino de Michel Temer, cerca de 5 mil pessoas foram até a Avenida Paulista para protestar contra o impeachment.

A manifestação começou na altura do MASP às 17 horas e contou com a participação massiva de integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), diversas ocupações de São Paulo e movimentos sociais.Os manifestantes seguiram até o prédio da Fiesp para protestar, porém a Polícia Militar montou um cordão de isolamento na fachada do prédio a fim de evitar que houvesse um encontro dos manifestantes a contra o impeachment com um pequeno acampamento formado por pessoas a favor do afastamento.

Impedidos de se aproximarem, os manifestantes queimaram patos, símbolo máximo dos protestos contra o governo federal, e gritaram palavras de ordem como "não tem arrego" e "Fora Temer".

Por volta das 19h30min, a manifestação caminhou no sentido oposto da Fiesp até o prédio da Presidência da República do Brasil onde os participantes pixaram as fachadas contra o presidente interino e colaram cartazes criticando o afastamento. A polícia acompanhou todo o trajeto, e não foi registrado nenhum tumulto.

O ato terminou por volta das 20h20min quase na Praça do Ciclista com um discurso de Guilherme Boulos, uma das lideranças do MTST, que fechou o ato avisando que Michel Temer não terá sossego agora que assumiu o cargo de Presidente da República.

Uma parte restante do ato liberou a via da Avenida Paulista e desceu a Rua Augusta ocupando apenas uma faixa. Não houve confusão e o pequeno ato terminou oficialmente na Praça Roosevelt às 21h30. No mesmo dia, outros atos contra o impeachment aconteceram também em Porto Alegre e Brasília.

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