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Edição de Foto 2011

Imagens de In the Light of Darkness

Logo depois da destruição do World Trade Center, a fotojornalista Kate Brooks foi direto para o Paquistão, onde encontrou um ponto de observação privilegiado para registrar as repercussões militares e geopolítica dos ataques de 11 de setembro.

Logo depois da destruição do World Trade Center, a fotojornalista Kate Brooks foi direto para o Paquistão, onde encontrou um ponto de observação privilegiado para registrar as repercussões militares e geopolítica dos ataques de 11 de setembro. Ao longo dos dez anos seguintes, Kate documentou incansavelmente o caos e as insurreições, guerras e revoluções que se espalharam pela região. Suas viagens ao Irã, Iraque, Afeganistão, Iêmen, Líbia, Líbano e outros países foram marcadas pela instabilidade e pelos conflitos.

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As regiões visitadas por Kate—e o fato de ser mulher—exigiram que ela fosse discreta, corajosa e criativa. Uma vez ela evitou maiores problemas ao cruzar uma fronteira posicionando estrategicamente seus absorventes íntimos e lingeries nas malas, com a intenção de causar constrangimento nos funcionários egípcios da alfândega e evitar que eles confiscassem sua câmera e as imagens que ela tinha feito. Seus trabalhos já apareceram na TimeNewseekNew Yorker e em muitas outras publicações, e seu livro In the Light of Darkness (lançado em setembro nos EUA pela Schilt Publishing) traz algumas de suas fotos mais marcantes, acompanhadas de uma série de relatos pessoais descrevendo sua jornada desde o Paquistão da virada do milênio até os desdobramentos ainda recentes dos levantes da Primavera Árabe.
  Adolescentes libaneses assistem aos ataques aéreos do alto de uma colina com vista Beirute no início da Guerra do Líbano de 2006.  Calcula-se que 135 pessoas tenham sido mortas em um ataque com carro-bomba ao túmulo do imã Ali em Najaf. O ataque tinha como alvo um famoso clérigo xiita e ocorreu enquanto os fiéis deixavam o local depois das orações de sexta-feira. O sangue se espalhado pela rua depois do atentado em frente à mesquita que abriga o túmulo do imã Ali. Pistas e provas de vários atentados são coletadas e armazenadas na sede do FBI em Bagdá. Forças norte-americanas disparam um sinalizador enquanto atrevessam o sul do Afeganistão. Afegãos escalam as paredes do estádio para dar uma olhada na primeira partida de futebol pública depois do colapso do regime Talibã. O Talibã usava o estádio para execuções públicas. Uma vítima de queimadura em um abrigo de Islamabad. Ácido é frequentemente usado para desfigurar e matar mulheres em disputas relacionadas à honra. Se condenado, o homem geralmente recebe uma sentença de poucos meses. As ruínas deixadas para trás depois de um ataque aéreo no sul de Beirute. Soldados libaneses no local de um ataque israelense. Durante a Guerra do Líbano de 2006, militares libaneses foram instruídos a não lutar. A telejornalista libanesa May Chidiac sobreviveu a um ataque com carro-bomba em setembro de 2005. Ela perdeu um braço e uma perna no atentado. General Khatol Mohammadzai, primeira mulher paraquedista afegã era a mulher de mais alta patente da Força Aérea Afegã quando o Talibã a forçou a pedir licença com uma indenização por afastamento de US$13 de por mês. Mercenários suspeitos são detidos em um posto de checagem rebelde na estrada entre Benghazi e Tobruk. Revolucionários libaneses fazem posters em uma das salas do antigo prédio de segurança interna de Gaddafi em Benghazi. “Sejam bem-vindos à Líbia livre”, está escrito nas paredes de um prédio em um complexo militar, junto a nomes de indivíduos e tribos.