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"Durante os anos entre sua aposentadoria e morte, Fidel Castro continuou tendo uma influência considerável" nos assuntos do governo cubano, disse Brian Latell, professor da Universidade Internacional da Flórida, que inicialmente rastreou os Castros para a CIA e desde então escreveu vários livros sobre eles. Ele acrescenta que Raúl consultava regularmente o irmão nos últimos dez anos.Mas Raúl sempre teve uma personalidade distinta — ele é conhecido por ser mais pragmático e administrativo, e menos ideologicamente intransigente e bombástico se comparado ao irmão. Especialmente nos últimos cinco anos, Raúl vem lentamente colocando em prática uma série de reformas que abriram a controlada economia cubana para alguns empreendimentos livres, permitiu mais debate público e acesso a viagens e tecnologias de comunicação, e tentou abordar a corrupção, o inchaço e o envelhecimento no aparato estatal — tudo isso supostamente por cima da vontade do irmão.O fator desconhecido no futuro político de Cuba não é a atual liderança da ilha, mas a nova presidência dos EUA.
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O fator desconhecido no futuro político de Cuba não é a atual liderança da ilha, mas a nova presidência dos EUA. Apesar dos executivos de sua empresa terem feito negócios com Cuba durante o embargo em 1998, e apesar de sua posição sobre Cuba não ficar clara nas primárias republicanas, durante a campanha presidencial Trump disse que seria linha-dura com Cuba, prometendo reverter as ações executivas de Barack Obama que aproximaram os países, a menos que o governo de Castro se abra mais para questões políticas e de direitos humanos. Trump também nomeou um grande lobista do embargo para sua equipe de transição, sugerindo que ele não seria receptivo aos desejos de empresas de terem mais acesso à ilha, apesar de sua plataforma pró-negócios.Trump disse que seria linha-dura com Cuba, prometendo reverter as ações executivas de Barack Obama que aproximaram os países.
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