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ACRE
ALAGOAS
Quatro ônibus incendiados nas ruas de Maceió chamaram atenção para a superlotação da Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, que hoje comporta cerca de 1300 homens em um espaço destinado para apenas 300. Kleyton Anderson, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), afirmou que a ação da queima de ônibus foi motivado por rixas entre as facções. "Há cerca de seis meses elas [as facções] estão brigadas e exigiram que o Estado as separasse em módulos diferentes em todos os presídios, isso aconteceu inclusive aqui em Alagoas", relata Anderson. "Hoje, na nossa configuração, quem é do CV fica junto, assim como quem é do PCC. Se colocar o de uma [facção] na mesma cela do outro, eles matam. Até os dias de visitas são separados." Desde a última segunda (17), não houve registro de mais ônibus incendiados .O Coronel Lima Junior, secretário de Estado da Segurança Pública de Alagoas, anunciou a identificação e transferência para o Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano, de cinco presos ligados ao caso.Leia: "Distúrbios em Alagoas também evidenciam racha entre PCC e CV"
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