Assisti The Act of Killing num cinema pequeno com cerca de 20 outras pessoas. Para alguns, o documentário era intenso demais. Boa parte dos espectadores teve que sair durante a exibição. Pude ver nos rostos daqueles que ficaram o quão emocionalmente desgastante o filme é. Acho que nunca assisti a um filme tão exaustivo e perturbador quando The Act of Killing. É como ir a um velório e a um casamento ao mesmo tempo.Mas, do que se trata o documentário? No papel, ele fala sobre o genocídio do povo chinês na Indonésia entre 1965 e 66. Mas o que eleva o filme é a maneira como o diretor Joshua Oppenheimer conta essas matanças por meio de encenações alegremente interpretadas pelos próprios homens que cometeram esses assassinatos, estupros e torturas tanto anos atrás. O que se desenrola é um filme assustador, hilário e, em seus melhores momentos, sobrenatural. Posso dizer honestamente que esse é o documentário mais assombroso e emocionante que já vi. Então, não é de se admirar que Werner Herzog e Errol Morris tenham topado ser os produtores executivos. Para saber mais sobre o filme, falamos com eles sobre a produção e o quão importante ele pode ser para o futuro do cinema documental. Espero que você goste.__ Wilbert L. Cooper
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