Em Rosário, terceira cidade mais populosa da Argentina, favelas conhecidas como "villas miserias" sofrem com a pobreza e o crime. O crescimento do consumo de drogas pela população da cidade desencadeou uma violenta guerra do tráfico, pouco conhecida fora do país.Os traficantes conseguiram se infiltrar na polícia, na economia e na sociedade de Rosário, principalmente através das torcidas organizadas, conhecidas como "barras bravas", dos dois times de futebol locais: Rosario Central e Newell's Old Boys. E nas vilas, as gangues montaram bancas fortificadas, conhecidas como bunkers, onde vendem drogas em plena luz do dia em toda a cidade.