Com o enredo “História pra ninar gente grande”, a Estação Primeira Mangueira contará as histórias das Marias brasileiras e uma delas será Marielle Franco, vereadora carioca assassinada em 14 de março, juntamente com o motorista Anderson Gomes.
Trecho do refrão conta que “chegou a vez de ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês”. O tema escolhido pela comunidade mangueirense trará em suas alegorias da escola em 2019 a história do país que a história não conta.
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Vale lembrar que Marielle também será homenageada pela escola de samba carioca União do Parque Curicica em 2019. Com o enredo Eu vi Deus, ela é negra!, o desfile contará as histórias de mulheres negras do passado ao presente, incluindo a vereadora.
Mil placas à Marielle
No último domingo (14), na Cinelândia, no Rio de Janeiro, um encontro reuniu mais de mil pessoas. O ato organizado pela internet distribuiu mais de mil placas com o logradouro Marielle Franco. A ação foi uma resposta a atitude de dois recém-eleitos deputados estaduais do PSL, ligados ao candidato Jair Bolsonaro, (Rodrigo Amorim e Daniel Silveira) que publicaram nas redes sociais uma imagem de uma placa de rua destruída, que tinha um adesivo como Rua Marielle Franco.
O encontro aconteceu na mesma data em que o crime contra Marielle e Anderson marcou setes meses, que até o momento, não há respostas das autoridades sobre os executores e mandantes da execução. “É muito gratificante, é um dia de muita dor, de muita tristeza, mas vamos resistir. Cada dia que um público vem se manifestar em memória da minha filha, é saber que ela existe e que vai continuar existindo”, contou à Rede EBC, Marinete Silva, mãe de Marielle Franco.
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