Morgan Ashcom nasceu e cresceu numa fazenda em Free Union, Virgínia. Quando era moleque, ele usava sua câmera de vídeo para documentar seus amigos andando de skate, mas, com o tempo, esse interesse passou da imagem em movimento para a fotografia. Sua série West of Megsico usa Skatopia, uma pequena comunidade anárquica de skatistas na zona rural de Ohio, como espaço para sintetizar o mundo natural com sua própria imaginação e experiência.
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Mossless: Você anda de skate?
Morgan Ashcom: Não ando mais. Andei de skate dos 12 aos 26 anos. Quebrei vários ossos e comecei a me sentir com o dobro da minha idade, então parei.Como era a atmosfera em Skatopia?
Não tenho como dar uma descrição precisa da atmosfera, e tenho certeza de que minhas fotos também não têm. Me interessei em fotografar Skatopia não por causa de uma atmosfera coesiva que existia lá, mas porque me sentia livre para assumir riscos.Como a Skatopia era vista pelos vizinhos?
Aparentemente, existia um ambiente geral do tipo "viva e deixe viver".Você frequentou o programa de fotografia do Mestrado em Artes da Hartford. Como foi isso e o que você achou dessa experiência?
O programa é pensado como uma residência limitada, o que significa que você tem muita liberdade para escolher onde quer morar e fazer novos trabalhos. Minha classe era particularmente internacional: havia estudantes da Islândia, Japão, Alemanha, Brasil e vários lugares dos Estados Unidos. Todo mundo se encontrava três vezes por ano. Nos encontrávamos na Universidade de Hartford por duas semanas no verão, em Nova York ou São Francisco no outono e em Berlim na primavera. Nesses encontros, a faculdade arranjava visitas a estúdios ou críticas com artistas e curadores da área. Fora dessas sessões presenciais, nós fotografávamos e trabalhávamos com nossos orientadores de tese por videoconferência.
Morgan Ashcom: Não ando mais. Andei de skate dos 12 aos 26 anos. Quebrei vários ossos e comecei a me sentir com o dobro da minha idade, então parei.Como era a atmosfera em Skatopia?
Não tenho como dar uma descrição precisa da atmosfera, e tenho certeza de que minhas fotos também não têm. Me interessei em fotografar Skatopia não por causa de uma atmosfera coesiva que existia lá, mas porque me sentia livre para assumir riscos.Como a Skatopia era vista pelos vizinhos?
Aparentemente, existia um ambiente geral do tipo "viva e deixe viver".Você frequentou o programa de fotografia do Mestrado em Artes da Hartford. Como foi isso e o que você achou dessa experiência?
O programa é pensado como uma residência limitada, o que significa que você tem muita liberdade para escolher onde quer morar e fazer novos trabalhos. Minha classe era particularmente internacional: havia estudantes da Islândia, Japão, Alemanha, Brasil e vários lugares dos Estados Unidos. Todo mundo se encontrava três vezes por ano. Nos encontrávamos na Universidade de Hartford por duas semanas no verão, em Nova York ou São Francisco no outono e em Berlim na primavera. Nesses encontros, a faculdade arranjava visitas a estúdios ou críticas com artistas e curadores da área. Fora dessas sessões presenciais, nós fotografávamos e trabalhávamos com nossos orientadores de tese por videoconferência.
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A experiência que tive em Hartford foi incomparável. Ela ofereceu um feedback desafiador para meu trabalho e, no final, me ajudou a mudar a maneira como fotografo.Você considera seu trabalho fotografia documental?
Para mim, a palavra documental implica uma preocupação primária com as coisas como elas são: preocupação com a paisagem social, psicologia, política, histórica ou ativista. Não penso no meu trabalho dessa maneira. Sou um fotógrafo, e é isso. Os elementos na cena em Skatopia forneceram um material dramático útil, mas servem a propósitos diferentes em West of Megsico do que serviam em Skatopia. As fotos resultantes e sua sequência vieram de uma mistura de imaginação, observação e de minha própria experiência. Trabalho assim porque quero ver as fotografias de uma maneira que inclua o maior número de possibilidades. É isso, gosto que elas se pareçam com fatos, mas, ao mesmo tempo, que sugiram algo além do mundo visível.Morgan Ashcom é um fotógrafo que, no momento, mora em Nova York.Siga a revista Mossless no Twitter e apoie o novo livro deles pelo Kickstarter.Anteriormente em Mossless:Mossless in America: Curran Hatleberg
Para mim, a palavra documental implica uma preocupação primária com as coisas como elas são: preocupação com a paisagem social, psicologia, política, histórica ou ativista. Não penso no meu trabalho dessa maneira. Sou um fotógrafo, e é isso. Os elementos na cena em Skatopia forneceram um material dramático útil, mas servem a propósitos diferentes em West of Megsico do que serviam em Skatopia. As fotos resultantes e sua sequência vieram de uma mistura de imaginação, observação e de minha própria experiência. Trabalho assim porque quero ver as fotografias de uma maneira que inclua o maior número de possibilidades. É isso, gosto que elas se pareçam com fatos, mas, ao mesmo tempo, que sugiram algo além do mundo visível.Morgan Ashcom é um fotógrafo que, no momento, mora em Nova York.Siga a revista Mossless no Twitter e apoie o novo livro deles pelo Kickstarter.Anteriormente em Mossless:Mossless in America: Curran Hatleberg
