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Porque é que toda a gente gosta da Carey Mulligan?

A actriz com menos personalidade do mundo.

A ascensão da Carey Mulligan até à posição de rainha de Hollywood aconteceu, assim como o fascismo, sem que ninguém desse por isso. Aqui há uns dias apercebi-me de que ela entrava em quatro dos cinco filmes que fui ver ao cinema este ano. Pior: faz a mesma personagem em todos eles, ou seja, ser irritante durante hora e meia.

O seu filme mais recente é a adaptação cinematográfica do

Grande Gatsby

, motivo mais do que suficiente para me atirar ao pescoço dela antes que o seu poder cresça ao ponto de ela me poder transformar em rã, ou assim. Maldita bruxa! Odeio-a e vou explicar-vos porquê.

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AS EXPRESSÕES FACIAIS

Esta imagem aqui em cima: aquilo é um sorriso paternalista. Sabes quem é que faz isso? Aquelas miúdas de cabelo molhado que te batem na paragem do autocarro só por olhares para elas mais do que cinco segundos. É cara de quem cresceu a ver filmes de merda. Com que então a maior artista da sua geração aprendeu tudo o que sabe sobre representação com o

Shrek 2

?

A VOZ DELA

Nunca pensei dizer isto, mas começo a ter saudades do imperialismo cultural norte-americano. Aqui há uns tempos, se viesses de Bromley e quisesses triunfar em Hollywood, tinhas que falar inglês com um sotaque americano no mínimo razoável. Até houve uma equipa de cientistas que roubou a voz de uma menina do Kansas para a instalar na laringe da Nicole Kidman. Isso é que é dedicação! A Carey não tem esses problemas. Esta vaca até nas entrevistas admite ser uma farsa. E o problema não é só o sotaque, vocês viram o

An Education

? A gaja interpreta uma rapariga londrina da classe operária e mesmo assim passa o filme a fazer cara de bico.

ELA É MESMO MUITO, MUITO ABORRECIDA

E já repararam que esta bacoca mal abre a boca no

Drive

e no

Shame

? E quando a abre para dizer alguma coisa sai quase sempre uma cena mesmo previsível ou normal que dói. Costumava deitar as culpas para cima dos realizadores, até que vi esta entrevista e percebi que esta moça é um robô.

Não admira que o pessoal da indústria fuja dela: a sua educação em regime de internato apagou-lhe a personalidade e preencheu o vazio com uma maneira estranha de falar. Aquela coisa que continua e continua, eternamente, sempre a dizer a mesma coisa até que o entrevistador se cansa e desiste.