Nos 20 mil minutos de cinema do Doclisboa, 65 têm selo VICE
"Raised Without Gender", documentário VICE, para ver no Doclisboa '17.

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Nos 20 mil minutos de cinema do Doclisboa, 65 têm selo VICE

Este ano estamos no maior festival documental do País, com uma sessão de entrada gratuita, em que apresentamos três documentários internacionais.

Há 20 mil minutos de cinema para ver na edição número 15 do Doclisboa e 65 desses minutos são nossos. Este ano, a VICE Portugal associa-se ao festival lisboeta e integra a programação com três produções internacionais que pretendem espelhar o compromisso da VICE com o jornalismo de investigação, documental e de actualidade, que reflecte assuntos cruciais no contexto da sociedade global em que vivemos.

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Raised Without Gender (ver trailer abaixo), sobre a educação de crianças na Suécia, num paradigma em que o género não binário é aceite e incentivado pela sociedade, Lights in Dark Places: The Refugee Crisis in Greece, realizado pela actriz, modelo e activista Lily Cole, numa abordagem muito pessoal à crise dos refugiados na Europa, e El mundo de los transgénicos en España, uma produção VICE Iberia, para o programa televisivo DIARIO VICE, que analisa, sem preconceitos, as verdades, mentiras, fobias e medos que se escondem por detrás dos transgénicos, são os documentários escolhidos.

Podem ser vistos numa sessão especial, marcada para 21 de Outubro, sábado, a partir das 18h00, na sala 2 do Cinema São Jorge. A entrada é gratuita e limitada à capacidade da sala.

O DocLisboa'17, que decorre de 19 a 29 de Outubro, em vários espaços da capital tem uma programação vasta para lá das competições, que, como avançou a sua directora, Cíntia Gil, durante a recente conferência de imprensa de apresentação do festival, reflecte "a diversidade de olhares e de idades dos realizadores, de formas e de propostas políticas e temáticas".

Em cartaz há 44 filmes portugueses, 11 em competição e todos em estreia mundial, excepto António e Catarina, de Cristina Hanes, em estreia nacional, depois de vencer o prémio de curtas-metragens no Festival de Locarno, mas incluíndo a nova obra de Manuel Mozos, Ramiro, com honras de Sessão de Abertura. Também pela primeira vez por cá vai poder ser visto o novo ataque de Al Gore aos negacionistas das alterações climáticas, com An Inconvenient Sequel: Truth to Power, a ser integrado na secção "Da Terra à Lua".

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Ainda no campo das estreias, destaque para a secção "Heart Beat", dedicada ao documentário musical, onde, para além de uma programação central focada na obra de Andres Veiel, podemos ver Grace Jones: Bloodlight and Bami, ou os Cantadores de Paris, de Tiago Pereira, este em estreia mundial.

No que diz respeito aos programas especiais, destaca-se aquele focado na obra de Sharon Lockhart, encaixado na secção "Riscos", onde a artista norte-americana apresentam entre muitos outros, o filme Rudzienko, numa maratona que corre paralela à exposição que lhe é dedicada, na secção "Passagens", patente no Museu Berardo, de 10 de Outubro a 14 de Janeiro de 2018, com curadoria de Pedro Lapa, sobre os direitos das crianças – um projecto inspirado pela vida e obra do pediatra polaco Janusz Korczak. A secção "Riscos" celebra também os 20 anos (sim, 20) de "Gummo", de Harmony Korine, com a exibição do filme e com uma festa na noite de 27 de Outubro.

No que respeita às "Retrospectivas", o Doclisboa apresenta este ano "Uma Outra América – O Singular Cinema do Quebec", dedicada à cinematografia do Quebec, "numa viagem por mais de meio século de cinema daquela região do Canadá, que existiu com grande força na década de 1960 e que deu origem a cineastas como Jean-Yves Bigras, René Delacroix, Denys Arcand ou Denis Villeneuve".

O Festival apresenta ainda uma retrospectiva "integral de Vera Chytilova", "uma das artistas fundamentais do cinema checo", em que se recupera todo o trabalho da realizadora, incluindo trabalhos feitos na escola ou para televisão", revelou Cíntia Gil.

Podes ver toda a programação do Doclisboa aqui.

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