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Broadly Meets

Margaret Atwood sobre aborto, Twitter e prever tudo o que estamos a fazer mal

Falámos com a autora sobre o estado dos direitos das mulheres e sobre se se deu conta de que o escreveu na ficção nos anos 80 começou a tornar-se realidade.

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Margaret Atwood é uma de poucas escritoras que desafiam categorias. Publicada em mais de 35 países, a multi-premiada autora canadiana é tão adorada pela crítica, como por estudantes de liceu, tão prolífica com os seus romances, como com os seus tweets.

As suas experiências com a narrativa, forma e género - tal como o seu ouvido de poetisa para a prosa - persistiram ao longo da sua carreira de décadas e colocaram em primeiro plano uma execução explícita e elegante de políticas progressivas. Atwood é uma ambientalista confessa e uma defensora activa dos direitos das mulheres (ainda que se avespinhe se a chamam abertamente de "feminista").

Para além de tudo isto, e da sua observação sobre as relações entre homens e mulheres, de um apurado sentido de humor e de procura do desconhecido e de ser quase sempre mais conhecida por The Handmaid's Tale, ou Oryx and Crake, também patenteou a "escrita tecnológica remota", na forma da LongPen e escreveu um livro que só será publicado em 2114.

Sentámo-nos à conversa com Margaret Atwood para falar sobre a sua longa e variada carreira, o estado dos direitos das mulheres hoje em dia e sobre se já tinha reparado que os especulativos livros de ficção que publicou nos anos 80 começaram agora a tornar-se realidade.

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