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Mais pessoas estão trocando seus smartphones fodões por celulares básicos

O ceticismo é justificável quando você pode virar um refém de aplicativos que vendem seus dados por aí.
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Imagem via Pexels. 

Essa é legal para quem cagou para a CES 2019, a feira de gadgets mais celebrada do mundo que rolou na semana passada em Las Vegas, nos EUA: segundo uma pesquisa recente, mais pessoas do que nunca estão abandonando seus modelos mais novos de iPhones e Androids e usando celulares básicos que permitem apenas fazer e receber ligações.

As vendas dos celulares simples – aparelhos básicos que não possuem conexão com a internet e permitem apenas que os usuários façam e recebam ligações – aumentaram em 5% no ano passado de acordo com dados colhidos em agosto pelo Sky News. Esses aparelhos sem frescura nenhuma ultrapassaram a vendas dos smartphones no mesmo período, que subiram apenas 2%.

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Imagem via Pexels.

O ressurgimento do celular básico tem sido para alguns um modo de se afastar das redes sociais e da pressão de estar sempre online, conectado e em contato. De acordo com um relatório do órgão de regulamentação de comunicações do Reino Unido, Ofcom, 78% dos britânicos acreditam que não conseguem viver sem seus smartphones. De acordo com o mesmo relatório, o Ofcom descobriu que a gente gasta por volta de 2 horas e 28 minutos em nossos celulares todos os dias.

Mas enquanto os milenialls são agora prisioneiros das redes sociais e smartphones, a Geração Z tem sido um pouco mais cética. Um relatório do New York Times de 2015 diz que muitos dos adolescentes da Geração Z, preocupados com seus registros no universo digital, evitam ser fotografados em situações comprometedoras que possam aparecer na rede online.

Logo, se o contrato do seu celular está perto de acabar, talvez seja melhor pensar duas vezes antes de renovar. Pegue um celular básico pra você e reviva as simples alegrias de não ficar rolando o feed do Instagram todos os dias no metrô. Ou talvez seja ainda melhor encontrar aquele seu tijolão velho, comprar um chip pré-pago e jogar o jogo da cobrinha sem se preocupar com aplicativos vendendo seus dados por aí.

O artigo original foi publicado na i-D UK.

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