STS9 Discute Suas Raízes Eletrônicas

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Música

STS9 Discute Suas Raízes Eletrônicas

Tem uma vibe de rave fortíssima no DNA desse coletivo instrumental dedicado à improvisação sem limites.

Para a banda eletrônica Sound Tribe Sector 9, mais conhecida apenas como STS9, a inovação está no centro de sua forma musical. Tanto que o grupo lançou uma coleção de gravações ao vivo por meio de um imenso pacote no BitTorrent, incluindo seu show de ano novo no The Fillmore, em Denver, nos Estados Unidos. Enquanto o grande lançamento via BitTorrent não pode qualificá-los como típicos dissidentes, as faixas bônus de ONE / ONE - gravações de 50 apresentações ao vivo de 2014 - são um movimento ousado para a cena de dance music, mesmo que os fãs das jams do grupo estejam familiarizados com sua enxurrada de lançamentos de música ao vivo.

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Leia mais sobre o BitTorrent Bundles

Co-fundada pelo baixista David Murphy em 1998, a STS9 vem criando experiências musicais improvisadoras de alterar a mente para pelo menos duas gerações de frequentadores de shows, com performances pesadas no fusion, desenhadas para funcionar para uma grande variedade de gostos. Os 50 shows do ano passado não são incomuns; a STS9 é garantia de uma turnê rentável, em parte por sua onipresença no circuito dos festivais. A inesperada saída de Murphy no final de 2013 alterou fundamentalmente a composição do grupo, mas após alguns shows cancelados, eles voltaram à estrada, um ano atrás, com uma nova baixista, Alana Rocklin. É raro que tal mudança de lineup não venha acompanhada de considerável drama, mas se houve algum, ele ficou todo atrás dos palcos, com a banda em grande parte se recusando a discutir o assunto.

Para a banda eletrônica Sound Tribe Sector 9, mais conhecida apenas como STS9, a inovação está no centro de sua forma musical. Tanto que o grupo lançou uma coleção de gravações ao vivo por meio de um imenso pacote no BitTorrent, incluindo seu show de ano novo no The Fillmore, em Denver, nos Estados Unidos. Enquanto o grande lançamento via BitTorrent não pode qualificá-los como típicos dissidentes, as faixas bônus de ONE / ONE - gravações de 50 apresentações ao vivo de 2014 - são um movimento ousado para a cena de dance music, mesmo que os fãs das jams do grupo estejam familiarizados com sua enxurrada de lançamentos de música ao vivo.

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Co-fundada pelo baixista David Murphy em 1998, a STS9 vem criando experiências musicais improvisadoras de alterar a mente para pelo menos duas gerações de frequentadores de shows, com performances pesadas no fusion, desenhadas para funcionar para uma grande variedade de gostos. Os 50 shows do ano passado não são incomuns; a STS9 é garantia de uma turnê rentável, em parte por sua onipresença no circuito dos festivais. A inesperada saída de Murphy no final de 2013 alterou fundamentalmente a composição do grupo, mas após alguns shows cancelados, eles voltaram à estrada, um ano atrás, com uma nova baixista, Alana Rocklin. É raro que tal mudança de lineup não venha acompanhada de considerável drama, mas se houve algum, ele ficou todo atrás dos palcos, com a banda em grande parte se recusando a discutir o assunto.

Ouça "Crystal House" de ONE / ONE: Live From the Fillmor Auditorium.

"A música é a única intenção do que nós temos feito", explica o baterista Zach Velmer. "Esta é apenas a terceira entrevista que damos em nove meses. Nós queremos encontrar nossa voz juntos."


"Tem sido um ano incrivelmente duro e a única coisa que nós sabemos fazer é voltar para o estúdio, ir para trás dos instrumentos e seguir em frente," acrescenta o guitarrista Hunter Brown.

"A música é a única intenção do que nós temos feito."

Como um fundador, Murphy era o centro espiritual do grupo de diversas maneiras. Em sua ausência, a banda se reorientou na música em si para se direcionar. "Nós apenas pegamos e ouvimos," Velmer diz sobre a música (e talvez sua musa). "O que ela quer que nós façamos? O que vem naturalmente de nós quando nos juntamos? Nós tentamos construir a partir daquele verso, tentamos voltar e resgatar algo. Nós somos uma banda nova, de uma forma muito grande."

Junto com grupos como o Disco Biscuits e o String Chesse Incident, a STS9 pode tomar o crédito pela reintrodução de sons clássicos de bandas de jam à era digital. Mais do que mera escolha de produção, suas inclinações eletrônicas a ajuda a apresentar uma visão afiada do que uma banda pode ser. Enquanto suas batidas lhe imploram para dançar, existe uma força no som que bandas totalmente análogas não podem alcançar. Mesmo sem Murphy, a força vital da banda permanece nas vibes nascidas da rave.

Quando a banda começou, ao fim dos anos 90, o CDJ tinha acabado de ser inventado. A Ableton seria fundada um ano depois, seguida da primeira versão de programas como o Reason, que virariam sinônimos de avanço na produção de música ao vivo no novo milênio. Ao invés de virar as costas para o legado das bandas de jam, a STS9 escolheu trazer equipamentos eletrônicos a espaços antes reservados a Stratocasters e kits de bateria Pearl. Em comparação ao seu equipamento hoje em dia, os primeiros anos de STS9 eram francamente primitivos.

Leia mais sobre a Ableton

"Nós tinhamos uma torre de engradados amarrada por elásticos a outra caixa, que era levada por um skate," Velmer diz.

"Não havia um tipo de máquina que pudesse fazer o que nós queríamos ainda, então nós rodávamos o Reactor, o Reason, as primeiras versões do Live através de uma tela," diz Brown. "Nós fazíamos coisas no palco que estávamos fazendo em casa. Queríamos compartilhar com o público e esta era a única maneira de fazer isso na época."

Enquanto cada membro cresceu tocando instrumentos, geralmente em bandas, eram suas obsessões individuais por discos de vinil que levaram a algumas descobertas cruciais.

"Aphex Twin foi imenso para mim," diz Velmer. "LTJ Bukem - isso estava ao nosso redor em 96 quando estávamos nos formando," diz Velmer. "Nós também amávamos a Warp Records no começo," acrescenta Brown. "Nós realmente começamos com uma perspectiva de fã. Estávamos em turnê e tirávamos uns dois dias de folga para sacar um DJ de que gostávamos."

Enquanto Velmer descreve STS9 como uma banda de funk fusion, ele está certo sobre o impacto que muitos produtores de IDM e eletrônica dos tardios anos 90 e 2000 tiveram na progressão de sua música. "De orgãos B3 a Moogs e outros sintetizadores, nós estávamos incrivelmente influenciados pela música e cena e tudo o que estava acontecendo," ele explica. "Mas nós éramos uma banda, então era uma batalha difícil."

Leia mais sobre o Aphex Twin

"É eternamente em desenvolvimento," Brown acrescenta. "Nós mantivemos algo ou alguém ou algum tipo específico de som e nos permitimos explorar aquilo. Muito foi influenciado pela plateia ao tentar criar uma conexão entre nós e eles, onde nós pudéssemos construir uma energia que fosse como... " Uma rave? "Exatamente. Nós queríamos incorporar a rave ao que estávamos fazendo, apesar de não ser estritamente dance music o que estivéssemos experimentando, house, drum and bass, two step, garage."

"Nós estávamos fazendo coisas que eu não acho que os outros faziam, estávamos nos desafiando," Velmer diz, com um sorriso. "Agora está tudo voltando, é super underground de novo, é muito louco pra gente."

Enquanto obstinados fãs da STS9 se deliciam a estudar as performances e set lists do pacote de lançamentos em torrent, mesmo alguém do público casual pode apreciar como a banda muda muitas de suas músicas de show para show. Em sua apresentação em Nova York no ano passado, "Kamyu" foi reinterpretada com um solo de cajon, enquanto nos outros shows Rocklin sola em um baixo acústico. Alguns de seus shows, apelidados Axe the Cables, mostram apresentações exclusivamente acústicas, simplesmente porque podem. Uma das evoluções mais inesperadas da carreira da banda é a associação com o lineup de diversos DJs de EDM.

"Nós estávamos fazendo coisas que eu não acho que os outros faziam, estávamos nos desafiando."

"Nós amamos esses caras todos, diz Brown. "Amamos poder ser uma banda para esses DJs porque crescemos com essa música. Mas escolhemos continuar no caminho de aperfeiçoar nossa técnica musical. Eu acho que somos um bom equilíbrio em relação a grupos mais centrados no DJ. Nos referenciamos ao mesmo material quando faz sentido."

Não é só na música que STS9 se diferencia dos DJs.

"Nós envelhecemos e eles continuam o mesmos," Velmer diz, rindo.

A STS9 está no Facebook // Twitter

O David é o editor da home do THUMP e sua música favorita da STS9 é "Circus." Ele também está no Twitter.

Ouça "Crystal House" de ONE / ONE: Live From the Fillmor Auditorium.

"A música é a única intenção do que nós temos feito", explica o baterista Zach Velmer. "Esta é apenas a terceira entrevista que damos em nove meses. Nós queremos encontrar nossa voz juntos."

"Tem sido um ano incrivelmente duro e a única coisa que nós sabemos fazer é voltar para o estúdio, ir para trás dos instrumentos e seguir em frente," acrescenta o guitarrista Hunter Brown.

"A música é a única intenção do que nós temos feito."

Como um fundador, Murphy era o centro espiritual do grupo de diversas maneiras. Em sua ausência, a banda se reorientou na música em si para se direcionar. "Nós apenas pegamos e ouvimos," Velmer diz sobre a música (e talvez sua musa). "O que ela quer que nós façamos? O que vem naturalmente de nós quando nos juntamos? Nós tentamos construir a partir daquele verso, tentamos voltar e resgatar algo. Nós somos uma banda nova, de uma forma muito grande."

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Junto com grupos como o Disco Biscuits e o String Chesse Incident, a STS9 pode tomar o crédito pela reintrodução de sons clássicos de bandas de jam à era digital. Mais do que mera escolha de produção, suas inclinações eletrônicas a ajuda a apresentar uma visão afiada do que uma banda pode ser. Enquanto suas batidas lhe imploram para dançar, existe uma força no som que bandas totalmente análogas não podem alcançar. Mesmo sem Murphy, a força vital da banda permanece nas vibes nascidas da rave.

Quando a banda começou, ao fim dos anos 90, o CDJ tinha acabado de ser inventado. A Ableton seria fundada um ano depois, seguida da primeira versão de programas como o Reason, que virariam sinônimos de avanço na produção de música ao vivo no novo milênio. Ao invés de virar as costas para o legado das bandas de jam, a STS9 escolheu trazer equipamentos eletrônicos a espaços antes reservados a Stratocasters e kits de bateria Pearl. Em comparação ao seu equipamento hoje em dia, os primeiros anos de STS9 eram francamente primitivos.

Leia mais sobre a Ableton

"Nós tinhamos uma torre de engradados amarrada por elásticos a outra caixa, que era levada por um skate," Velmer diz.

"Não havia um tipo de máquina que pudesse fazer o que nós queríamos ainda, então nós rodávamos o Reactor, o Reason, as primeiras versões do Live através de uma tela," diz Brown. "Nós fazíamos coisas no palco que estávamos fazendo em casa. Queríamos compartilhar com o público e esta era a única maneira de fazer isso na época."

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Enquanto cada membro cresceu tocando instrumentos, geralmente em bandas, eram suas obsessões individuais por discos de vinil que levaram a algumas descobertas cruciais.

"Aphex Twin foi imenso para mim," diz Velmer. "LTJ Bukem - isso estava ao nosso redor em 96 quando estávamos nos formando," diz Velmer. "Nós também amávamos a Warp Records no começo," acrescenta Brown. "Nós realmente começamos com uma perspectiva de fã. Estávamos em turnê e tirávamos uns dois dias de folga para sacar um DJ de que gostávamos."

Enquanto Velmer descreve STS9 como uma banda de funk fusion, ele está certo sobre o impacto que muitos produtores de IDM e eletrônica dos tardios anos 90 e 2000 tiveram na progressão de sua música. "De orgãos B3 a Moogs e outros sintetizadores, nós estávamos incrivelmente influenciados pela música e cena e tudo o que estava acontecendo," ele explica. "Mas nós éramos uma banda, então era uma batalha difícil."

Leia mais sobre o Aphex Twin

"É eternamente em desenvolvimento," Brown acrescenta. "Nós mantivemos algo ou alguém ou algum tipo específico de som e nos permitimos explorar aquilo. Muito foi influenciado pela plateia ao tentar criar uma conexão entre nós e eles, onde nós pudéssemos construir uma energia que fosse como… " Uma rave? "Exatamente. Nós queríamos incorporar a rave ao que estávamos fazendo, apesar de não ser estritamente dance music o que estivéssemos experimentando, house, drum and bass, two step, garage."

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"Nós estávamos fazendo coisas que eu não acho que os outros faziam, estávamos nos desafiando," Velmer diz, com um sorriso. "Agora está tudo voltando, é super underground de novo, é muito louco pra gente."

Enquanto obstinados fãs da STS9 se deliciam a estudar as performances e set lists do pacote de lançamentos em torrent, mesmo alguém do público casual pode apreciar como a banda muda muitas de suas músicas de show para show. Em sua apresentação em Nova York no ano passado, "Kamyu" foi reinterpretada com um solo de cajon, enquanto nos outros shows Rocklin sola em um baixo acústico. Alguns de seus shows, apelidados Axe the Cables, mostram apresentações exclusivamente acústicas, simplesmente porque podem. Uma das evoluções mais inesperadas da carreira da banda é a associação com o lineup de diversos DJs de EDM.

"Nós estávamos fazendo coisas que eu não acho que os outros faziam, estávamos nos desafiando."

"Nós amamos esses caras todos, diz Brown. "Amamos poder ser uma banda para esses DJs porque crescemos com essa música. Mas escolhemos continuar no caminho de aperfeiçoar nossa técnica musical. Eu acho que somos um bom equilíbrio em relação a grupos mais centrados no DJ. Nos referenciamos ao mesmo material quando faz sentido."

Não é só na música que STS9 se diferencia dos DJs.

"Nós envelhecemos e eles continuam o mesmos," Velmer diz, rindo.

A STS9 está no Facebook // Twitter

O David é o editor da home do THUMP e sua música favorita da STS9 é "Circus." Ele também está no Twitter.