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Entretenimento

Uma Pílula Exclusiva de “Tim Maia”

A cinebiografia do Tim Maia pode te divertir.

Eu saí mexido da cabine do filme Tim Maia, e não pelo motivo que vi uns e outros indignados aí desde que estreou, na sexta passada. Não achei pedante e artificial, achei genuinamente divertido. Pretendo ser curto, mas espero não ser grosso como uma baleia dobrada em dois em minha argumentação aqui, afinal realmente não saco de cinema. Tenho lá ​minhas preferências sim, e nenhuma delas tem a ver com o que vi na tela aquele dia.

Fui assistir com uma pontinha de medo de ser algo parecido com o Notorious B.I.G. - Nenhum Sonho é ​Grande Demais, mas nem é pra criança não, como atesta essa pílula que liberaram exclusivamente pra VICE. É sim simples, esquemático, sem pretensões artísticas. Tem um Roberto Carlos que parece inspirado no Fausto Fa​nti (com certeza, não pode ser outra coisa, inclusive achei que era ele), e uma infinidade de piadas com "a sua mãe". Só por isso já valeria o rolê. Mas tem uma pá de som joia e me surpreendeu a Ma​llu cantando bossa nova muito bonito, já que nunca acompanhei a carreira da moça.

É o tipo de filme que faz o artista (ou, no caso, seus herdeiros e as bandas cover e tal), fazerem uma moeda. E tá pouco disso num lugar em que o ​Lo​bão tem uma (auto)biografia de 600 páginas e o Jorge Benjor não tem nenhuma.

Resumindo: tô de saco cheio desse papo sonhático que resulta em arte ruim, colei numa cabine do filme Tim Maia e saí dali querendo chapar. Por hora, tá mais que bom.

Falou aí, seus ​446.