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Movimento de Insetos Gera Arte Acidental na Água

Não basta andar sobre a água, tem que fazer bonito

John Bush é um professor do MIT especializado em matemática aplicada, e às vezes ele escreve sobre tensão superficial e a arte que surge da dinâmica dos fluidos. Alguns anos atrás, Bush publicou um artigo chamado "A Hidrodinâmica da Locomoção de Insetos Aquáticos", focado no inseto-jesus, conhecido por planar sobre lagos lamacentos como se a água estivesse congelada.

O artigo explica a física por trás da maneira como o inseto pode andar sobre a água à la Criss Angel (ou, bem, Jesus), mas para complemenentar sua análise científica, Bush visualizou a especialidade cinética da criatura colocando corante azul de timol na água. Através da “força da tensão superficial gerada pela curvatura da superfície livre”, os insetos aquáticos geram artes visuais - coisa que, tipicamente, passaria batido.

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À medida que os insetos se impulsionam pela água tingida, padrões vibrantes aparecem e realçam tanto o movimento do animal quanto a maneira como a água responde a seu corpo. Bush não tinha a intenção de criar arte em seus estudos (nem os insetos), mas os padrões caleidoscópicos que se materializam sobre a água são pepitas visuais, sem dúvidas. De qualquer forma, os experimentos de Bush apoiam a ideia de que ciência é arte, e a arte pode ser propriedade científica. Veja com os seus próprios olhos:

Leia mais sobre o trabalho de John Bush com insetos aquáticos aqui.

Agradecimentos ao Txchnologist

Tradução: Stephanie Fernandes