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i-D

O que os jovens de 2117 vão vestir

A icônica jaqueta utilitária Carhartt faz 100 anos e Judy Blame, Christopher Shannon, Liam Hodges e Sadie Williams reimaginam como a peça será daqui um século.

Texto originalmente publicado na i-D .

Nascida da curiosidade, fome por autenticidade e um desejo de inovar, a Work In Progress fundada por Edwin Faeh sempre foi mais do que um apelido, porque se manifesta no próprio coração, alma e mentalidade da marca. Em 25 anos de história, a empresa fica à vontade em baladas, escolas e nas ruas tanto quanto num canteiro de obras. Quem, de rappers a clubers, nunca usou numa ocasião ou outra aquele grande C? Por quê? Simplesmente porque a marca continua a celebrar, cultivar e colaborar com subculturas jovens. Para marcar a inauguração de sua loja com design de Faye Toogood em King's Cross e o centenário da jaqueta utilitária Carhartt, a Carhartt WIP comemora a criatividade da capital inglesa numa parceira com a revista LAW de Londres.

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Mas por que olhar para o passado quando você pode olhar para o futuro? Refletindo os valores progressistas da Carhartt WIP, a publicação usou a amada jaqueta como um meio de decifrar as necessidades de uma geração 100 anos no futuro. O que ainda vai importar, o que será considerado irrelevante? Para responder essas perguntas, eles chamaram Judy Blame, Liam Hodges, Christopher Shannon e Sadie Williams para interpretar a peça cada um do seu jeito. Antes da exposição de inauguração, compartilhamos com exclusividade o filme dirigido por Leonn Ward e estilizado por Jeanie Annan-Lewin que mostra as jaquetas ganhando vida no corpo de algumas das vozes jovens mais excitantes da capital – a poeta e editora Abondance Matanda, a rapper Flohio com a peça de Liam Hodges, e os músicos Nilufer Yanya e Oscar #worldpeace.

Abondance_Matanda usando Judy Blame. Fotografia por Leonn Ward.

Judy Blame…
… Sobre descobrir o poder da moda quando era criança na Espanha:
“No verão, uma prima e uma tia distante vieram nos visitar. Bom, minha prima estava usando uma minissaia, o que na Espanha conservadora dos anos 60 era revolucionário… Todos os homens espanhóis ficaram de língua de fora, e todas as mulheres se benzeram. E eu pensei 'Que coisa fantástica'. Eu tinha só seis ou sete anos.”

Abondance_Matanda usando Judy Blame. Fotografia por Leonn Ward.

…sobre o punk:
“Com o punk, eu na verdade não gostava muito da música, sinceramente. Eu achava a maior parte uma bosta. Mas era a atitude. Você sabia que estava no lugar certo na hora certa, mesmo se não pudesse dançar.”

Flohiro usando Liam Hodges. Fotografia por Leonn Ward.

Liam Hodges…
… sobre rir:
“Não me levo muito a sério. O mundo é tão escroto que você precisa rir de vez em quando, ou tudo fica sombrio demais.”

Flohio usando Liam Hodges. Fotografia por Leonn Ward.

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