FYI.

This story is over 5 years old.

Música

Veja GIF-a-GIF o que Rolou no BC One América Latina

Com GIFs animados, a gente conta a história de como o brasileiro Luan San levou um dos maiores campeonatos de breakdance do mundo.

GIFs por William Alencar

No último fim de semana de agosto a gente foi até Belém do Pará para acompanhar o BC One América Latina, um dos maiores campeonatos de breakdance do mundo. Dos quatro finalistas, três eram brasileiros — e a gente trocou uma ideia com eles no dia anterior. Quem levou a disputa foi o paulista Luan, mas a rapazeada queimou tanto o pisante na pista que a gente resolveu contar essa história com GIFs.

Publicidade

Antes dos competidores começarem as batalhas, os jurados se apresentaram pra galera e provaram porque estavam avaliando em vez de competindo. Cico, da Itália, El Ninõ, dos Estados Unidos, e Pelézinho, do Brasil, deram um resumo do repertório pesado que tem como B-Boys.

Cico

El Niño

Pelézinho

Depois, foi a vez de o pau comer na dança. Com 16 competidores, o campeonato seguiu o modelo de confrontos diretos eliminatórios definidos por sorteio. Cada B-Boy tinha direito a três entradas por batalha e ganhava aquele que recebesse mais votos do júri.

Chukuta (BOL) x Menor (COL)

A primeira batalha colocou Chukuta, da Bolívia, contra o Menor, da Colômbia. O Chukuta veio com uma roupa típica e levou em estilo, mas faltou dança. Ele mandou um 6 step e apelou pra um teatro meio contorcionista. Nada que abalasse os windmills do Menor, o seu ponto forte.

Cirujano (MEX) x Javi Style (ARG)

O mexicano veio com windmills longos e muitos giros, levando a batalha contra o Javi Style e seus swipes pouco limpos.

Arex (COL) x Chama (GUA)

O B-boy colombiano já tinha experiência de anos anteriores do BC One e guardou suas melhores armas pro final, mandando um top rock e um footwork com estilo. O Chama não tinha tantas opções e também não mandou bem nas manobras.

Ratin (BRA) x Matrix (ARG)

O Ratin já desceu pra pista mandando uma sequência limpa, estilosa e completa: powermoves variados, windmills e flares. O argentino até tentou, mas não tinha muito a oferecer perto do repertório do brasileiro.

Publicidade

Luan (BRA) x Shucky (CHI)

O Luan seguiu o Ratin e variou bem a sequência de passos sem esquecer do estilo ruero. Variou entre flares e powermoves, entre swipes e freezes. O Sucky, o B-Boy que mais alastrou e botou banca no campeonato, caiu na primeira batalha.

Kaos (VEN) x Gannicus (CUB)

O Pelezinho tinha me dito que a escola de Cuba vinha com bons B-Boys, mas o representante do país classificado pro BC One não conseguiu fazer jus ao que disse o brasileiro. O Kaos, da Venezuela, ganhou a disputa com seus power moves amplos.

Iguin (BRA) x Lima (PER)

Com menos flavor que os outros dois brasileiros, o Iguin mostrou que seu ponto forte era a postura clássica do B-Boy. O seu top rock rápido associado aos passos de chão foram superiores aos power moves do Lima.

Dr Hill (MEX) x Baby (COL)

O mexicano não usou muitos passos em pé e fez uso das duplas windmill-freeze e giros-swipe. A execução das manobras com transições suaves deram vantagem a ele ante os power moves do Baby, que tinha um cabelo engraçado e pouco flow.

Mas não para por aqui. Continue lendo.