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Música

Ouça Agora ‘Poison Pills’, o Álbum Completo do Thingamajicks

O novo EP do produtor paulistano Vinicius Duarte é cheio de techno noise, numa parada bem experimental.

Lá no fim de novembro, rolou um pico muito interessante aqui no THUMP. Literalmente. A primeira faixa do novo álbum do produtor paulistano Vinicius Duarte, aka Thingamajicks, "Pico", estreiou aqui junto com um papo legal que ele deu sobre o seu selo Subsubtropics e o seu segundo EP Poison Pills, que está disponível na integra agora para você ouvir aqui no player acima. O álbum com nove faixas tem dois remixes dos produtores Hojer Yama e Bem Cohen. Apesar de o resto do EP seguir o mesmo techno distorcido e livre do single, as faixas "Masse Noire" e "dp" foram as que mais me deram a impressão do dinamismo e a intrínseca estrutura que o Thingamajicks põe em seus trabalhos.

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Desde a última matéria que fizemos, Thingamajicks já teve tempo de tocar mais umas coisas no seu selo e até deu um rolê pelo Rio de Janeiro durante o festival Novas Frequências, evento sobre o qual ele falou um pouco pra gente contando como foram os shows que viu e falando o que ele fez por lá.

THUMP: Vi que você estava no Rio esses dias e pode ver algumas coisas no Novas Frequências. Já tinha ido no festival antes? E o que você viu por lá que mais gostou?
Vinicius Duarte: Já tinha ido ao festival no ano passado. Esse ano foi muito bom novamente, gostei bastante do Rapatti, Mark Fell e Keith Fullerton Whitman, entre outros. Além daquela orgia bagunçada que foi a jam entre o 40% Foda/Maneiríssimo e o Domina… deu até pra brincar com eles um pouquinho no final, mas gostaria de ter visto o Rashad Becker também!

Na última entrevista que você deu pra gente, você falou um pouco de como é o processo de experimentação na hora de produzir. Mas quanto tempo você leva pra terminar uma faixa? Como você sabe que uma faixa está terminada ou não, já que elas não parecem seguir nenhuma estrutura específica? Quanto tempo esse EP levou pra ser finalizado?
Difícil dizer quanto tempo gasto porque isso varia bastante. É tudo uma questão meio intuitiva mesmo, quando sinto que elas estão finalizadas, então paro por aí. O EP levou uns quatro meses pra terminar, mas a intenção inicial era lançar quatro faixas e a ideia foi mudando aos poucos…

Quais serão os próximos lançamentos da Subsubtropics? Quem trabalha no selo atualmente, só você?
Os próximos serão do Table daddy e Coastdream. No momento quem faz o selo sou eu e o Romer Oliveira, um designer de moda.

O EP vai ser sair só em versão digital? Tem planos de fazer lançamento físico dos releases do selo?
O meu EP será digital mesmo, mas o primeiro EP (Dieckmanns) e o da Raquel Krugel saíram em CD-R também. O EP do Dieckmanns vai ser prensado em vinil por um selo do UK no ano que vem.

Esse techno com noise meio experimental tem crescido e se comunicado bastante esse ano, mas parece ainda estar preso a São Paulo-Rio, com algumas exceções. Você tem acompanhado o trabalho de outros produtores de outros estados que você acharia legal mencionar?
O Coastdream é de Pernambuco, e o Table Daddy de Minas. Não me prendo muito a geografia, porém concordo que mais coisas acontecem nesse eixo, sim.

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