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Motherboard

A CIA agora pode encomendar ataques de drones sem aprovação do Pentágono

Donald Trump ampliou a permissão da agência para matar.

No último mês de novembro, perguntamos como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lidaria com o legado do programa de drones de seu antecessor. Muita coisa não estava clara à época, mas agora, quatro meses depois, eis nossa resposta: a estratégia de assassinato remoto dos EUA só irá se intensificar.

Trump conferiu à CIA poderes inéditos para a expansão de seu programa de assassinatos e ataques por drones. Agora a agência de inteligência civil dos EUA pode encomendar bombardeios sem ter obrigação de divulgar ao público ou ter a medida aprovada pelo Pentágono.

Dan Gettinger, co-diretor do Centro para Estudo de Drones do Bard College, em Nova York, disse ao Motherboard que a decisão de Trump joga para escanteio uma das principais restrições impostas ao programa pelo governo Obama.

Antes, Obama permitia à CIA vigiar e caçar suspeitos de terrorismo, mas exigia permissão dos militares para atacar. De acordo com informações do  The Wall Street Journal, Trump agora dá ao órgão autoridade para puxar o gatilho por conta própria. A decisão se deu logo após sua posse e foi empregada em ataque contra Abu al-Khayr al-Masri, envolvido com al Qaeda em fevereiro deste ano.

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