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Descanse em paz, Belchior

Um breve tributo ao rapaz latino-americano que nos deixou no último domingo (30).

Belchior foi o homem que teve coragem de fazer o que todos nós queríamos: fugir das dívidas, ignorar as obrigações e deixar tudo o que tinha até então pra trás pra sair pelo mundo sem peso na consciência. Por esse motivo – e, claro, por sua contribuição inestimável pra música popular brasileira durante quase quarenta anos – a perda do cantor e compositor, que faleceu no último domingo (30) na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), foi tão sentida pelos fãs e artistas que tiveram a oportunidade de colaborar com o cearense.

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Belchior nasceu em Sobral, interior do Ceará, em 1940 e, ao longo da juventude, foi cantador de feira e repentista. Só em 1971, porém, foi que largou a faculdade de medicina e mudou-se para o Rio de Janeiro para dedicar-se à carreira musical. A partir daí, o resto é história: com Fagner, Ednardo e outros parceiros do Ceará, Belchior fez composições que foram parar nas bocas de Elis Regina, Jair Rodrigues, Vanusa e outros. Depois do lançamento do elogiado Alucinação, em 1976, o compositor se tornou ainda mais aclamado e viu sucesso em todos os outros nove LPs que lançaria ainda naquela década.

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