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Cursinho, apps ou sozinho: existe um jeito de estudar para todos

Por mais que os objetivos dos milhões de candidatos sejam os mesmos, cada um tem o seu próprio método de preparação.

Para se dar bem no Enem, não tem jeito: é preciso se dedicar bastante. Como organizar os estudos, no entanto, vai do gosto de cada um. Desde os tradicionais cursinhos até aplicativos e vídeos no YouTube, opções não faltam para se adequar a todos os tipos de rotina.

Tem gente que larga tudo para estudar, como a nutricionista Priscilla Ceci Lages. A jovem, cujo sonho é tornar-se médica, optou por dar pausa de um ano na carreira para dedicar-se de modo integral aos estudos. “Tentei por dois anos conciliar o trabalho com os estudos para o vestibular, mas a dedicação nunca é suficiente. Para passar em medicina, você deve saber muito mais do que o restante dos alunos”, explica.

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“Estudo na biblioteca de segunda-feira a sexta-feira. Vou pela manhã, faço duas horas de almoço em casa e depois volto para lá”, descreve. São de sete a oito horas entre segunda e sexta. No sábado, até três horas focadas em revisão ou resolução de exercício, e mais cinco horas dedicadas a simulados nos domingos.

Nesse processo, Priscilla usa duas ferramentas extras para auxiliar os estudos. A primeira são os flashcards, cartões que ajudam no resumo e memorização de determinada disciplina, usados como expressão de aprendizagem rápida por meio de repetição, associação e memorização.

Priscilla estuda na biblioteca e usa aplicativos para melhorar aprendizagem. Emília Silberstein / VICE Brasil.

A segunda é uma plataforma online que oferece estratégias individualizadas de aprendizagem - o sistema usa inteligência artificial para identificar pontos fortes e fracos de cada candidato e leva em conta resolução de exercícios. Para Priscilla, a ferramenta faz as vezes de um cursinho online, com uma ênfase no treinamento de um conteúdo que ela já assimilou.

A técnica de informática Kátia Sousa também aproveita alternativas de estudo encontradas na internet. Além de se basear em cronogramas de preparação utilizados por candidatos que fizeram Enem nos últimos anos, ela aproveita conteúdos gratuitos disponíveis online. “Baixei um aplicativo e assisto apenas às aulas gratuitas, além de pesquisas de aulas no Google, e isso tem me ajudado bastante”, conta Kátia.

Ela, que prestou a prova pela primeira vez em 2000, diz que pretende “focar muuuuuuito” em física e química, pois não se lembra de quase nenhum conteúdo das disciplinas - afinal, saiu do ensino médio há quase duas décadas. Com a mira no curso de Farmácia, Kátia ainda encontra tempo para estudos tradicionais, mesmo trabalhando o dia todo. “Estudo quando chego em casa, por cerca de cinco horas diárias”, afirma.

O publicitário David Tomás, que fará o Enem pela quinta vez, por sua vez, assiste no YouTube vídeos ao conteúdo da prova. “Sempre é bom relembrar os conteúdos. Os canais do YouTube ajudam muito, assim como canais de youtubers que focam muito em história, inglês e outras matérias”, diz.

No entanto, ele segue uma rotina mais tradicional: faz cursinho pré-vestibular aos fins de semana, com reforço em matérias deficitárias. Durante a semana, a batalha é solitária. “Estudar sozinho é essencial, pois não basta ir ao cursinho e esperar colocar no seu cérebro o que o professor tem que passar. No meu quarto, por exemplo, tenho anotações de gramática, rotina escolar, o que estudar, além de cadernos em que eu anoto muito”, conta David.

Como dissemos, não há uma rotina certa: apenas o esforço contínuo.

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