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Em 2016, 7 pessoas morreram por hora no Brasil

A 11ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela que o Brasil atingiu o maior número de assassinatos na história.
Imagem ilustrativa. Foto: Coletivo Amapoa/VICE originalmente feita para esta matéria.

Em sete anos, o número de latrocínios, aqueles com roubos seguidos de morte, cresceu 57,8% no país. É o que revela o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, um compilado dos registros feitos nos órgãos de segurança em todo país. Ao todo, foram registradas 61.619 mortes violentas no país em 2016.

Das 61.619 mortes violentas registradas no país em 2016, 76,2% foram de pessoas negras.

Entre essas mortes, 99,3% foram homens, 81,9% tinham de 12 a 29 anos e 76,2% eram negros. Sergipe foi o estado que atingiu a maior taxa: 64 mortes a cada 100 mil habitantes. A taxa média nacional é de 1,2 latrocínios a cada 100 mil.

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Mais dados:

  • 2.703 pessoas morreram em latrocínios (crescimento de 50% de 2010 para 2016). Goiás obteve a maior taxa (2,8 a cada 100 mil habitantes).
  • 4.224 pessoas mortas em decorrências de intervenções de policiais Civis e Militares.
  • 21.897 pessoas perderam suas vidas em ações policiais entre 2009 e 2016.

Violência contra a mulher em 2016:

  • 49.497 ocorrências de estupro.
  • 4.657 mulheres mortas.
  • Somente 533 dos casos registrados como feminicídio.

Outros dados:

  • 24.628 adolescentes cumprem medida socioeducativa em 2014 (44,4% por roubo e 24,2% por tráfico de entorpecentes).
  • 40% das escolas não têm policiamento.
  • 70% dos professores e diretores dizem ter sofrido agressão física ou verbal dos alunos.

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