
No dia de abertura da Convenção Nacional Democrática, manifestantes pintaram, à vez, um mural à porta do City Hall de Filadélfia. Todas as fotos por Pete Voelker.
Este artigo foi originalmente publicado na VICE USA.
Arte não é o que imediatamente me vem à cabeça quando penso no processo de nomeação dos candidatos presidenciais [nos Estados Unidos da América], mas se calhar até faz sentido: a arte sempre foi uma força motriz na criação de mudanças, ou pelo menos é assim que é vendida. E os milhares de cartazes de protestos, muitos deles feitos à mão, são das melhores coisas que vi até agora neste ciclo eleitoral alucinante de 2016.
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Ao viajar para Cleveland e Filadélfia este Verão para as convenções dos partidos Republicano e Democrático, estava à espera de encontrar uma exposição que me deixasse verdadeiramente espantado. Talvez algo saído das mãos de um colectivo burguês organizado no rescaldo das Primárias de 2016. Andei à procura de algum dadaísta crítico do frenesim único do nosso sistema político e, apesar do que vi nas últimas duas semanas não sugerir que temos um movimento artístico coeso a caminho, encontrei algumas peças que me deram a certeza de que a intersecção entre política e arte continua bastante vibrante nestes tempos de insanidade que vivemos.
April Brucker e “Mr. Tramp” posam em na Praça Central de Cleveland, na manifestação “Stand Together Against Trump”, que decorreu durante a RNC.
A trupe de palhaços #NOTFUNNY, constituída por artistas e performers de Cleveland, durante um dos seus sketchs à porta da RNC.


“Minimum Wage Machine”, por Blake Fall-Conroy.



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