Raramente uma marca está tão intimamente ligada a um certo estilo de vida como a Kitsuné – o grupo tão-francês-que-dói que apareceu em meados de sei-lá-quando com arrasta-quarteirões de pista como Hot Chip, Klaxons, Feist e Simian Mobile Disco. Igualmente obcecados por moda e música, o império Kitsuné foi fundado em Paris em 2002 por Gildas Loaëc (que já dividiu apê com o Guy-Manuel do Daft Punk, sério), Masaya Kuroki (estudante de moda japonesa que trabalhou em ateliês parisienses) e a companhia de design Abäke.
Os dois altos, magros, e impecavelmente penteados senhores se encontraram por acaso – Gildas administrava uma loja de discos que ficava logo ao lado de uma loja de skate que Masaya trabalhava. Enquanto trabalhavam na produção do “Interstella 5555” do Daft Punk em Tóquio, Gildas e Masaya foram inspirados pelas “lojas conceituais” japonesas e decidiram levar essa ideia pra Paris. A Kitsuné rapidamente preencheu um nicho cultural único e se transformou em uma “marca de estilo de vida” – em que os artistas que saiam nas últimas compilações da Kitsuné Maison eram tão importantes quanto suas aparições contra a parede de algum boteco com algum resquício branco enfeitando seu nariz. Onze anos depois, assim como os colegas também franceses Ed Banger, que apareceram quase na mesma época, a Kitsuné passou de startup indie para uma das maiores influenciadoras da indústria da moda e da música no mundo.
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Os residentes da Kitsuné BeatauCue fizeram uma mix pra gente que inclui nomes como os maravilhosos Sub Focus, Jacques Lu Cont, Scuba e os próprios BeatauCue. Agora agarre-se ao blogueiro de moda mais perto de você e balançe seus peitos muxibinha ao som da mix.
Michelle tem certeza que existem muito mais coisas na vida para além de ser um rostinho bonito. –@MichelleLHOOQ