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Veja essa garçonete derrubar um babaca que passou a mão nela

Justiça bem servida.

Assédio sexual é uma experiência diária para milhões de mulheres no mundo inteiro. E mesmo querendo canalizar sua Jessica Jones interior e arrebentar a cara dos assediadores de rua na calçada, a maioria de nós é obrigada a sofrer em silêncio – retaliação não é uma opção quando pode colocar sua segurança em risco. E não há muito o que fazer quando a sociedade não dá muita bola para essas ofensas, quanto mais as registra.

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Mas mês passado, a justiça foi feita em Savannah, Geórgia, quando um cara da Flórida foi preso por apalpar uma garçonete que só estava tentando trabalhar. Num vídeo postado no Reddit, Emelia Holden, de 21 anos, não leva desaforo pra casa, puxando o babaca pela camiseta e o jogando no chão segundos depois dele passar a mão nela.

“Nem pensei, só reagi”, ela disse a PEOPLE. “Não sei como reagi daquele jeito. Eu nunca tinha feito isso antes.”

A cena foi capturada pelas câmeras de segurança, e os usuários se juntaram para apoiar a moça, dando vários likes no comentário “Bom, ela serviu justiça”. Quanto ao que Holden disse pro cara enquanto ele estava no chão: “Olhei para ele e falei 'Não encoste em mim, seu puto!'”, Holden disse a PEOPLE.

Segundo o Buzzfeed News, Ryan Cherwinski, 31 anos, foi detido no dia 30 de junho e acusado de assédio sexual depois do incidente, mas saiu alguns dias depois pagando uma fiança de $2.500. O cara ter sido preso é uma vitória importante – graças às câmeras, essa mulher pode se defender e fazer o escroto ser detido.

“O cara disse que só estava tentando se desviar de mim e 'Ah, nem encostrei em você'. Quando a polícia viu o vídeo, ele foi preso na hora. Não havia dúvidas de que ele realmente me apalpou”, Holden disse a PEOPLE.

Num mundo onde o assédio é rotina, é uma satisfação ver homens como Cherwinski enfrentarem consequências por suas ações. E graças ao vídeo ter viralizado, esperamos que quem acha assédio aceitável seja obrigado a considerar que esse comportamento idiota pode dar ruim com as autoridades. Ou talvez só começar a ver mulheres como pessoas?

“Fico feliz por outras mulheres poderem ver isso e saber que você pode se defender”, ela acrescentou. “Também tenho o direito de vestir o que eu quiser sem ter que me preocupar em ser apalpada.”

Matéria originalmente publicada na VICE US.

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