Os sapatos feios mais icônicos da história da moda

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Os sapatos feios mais icônicos da história da moda

Quanto mais feio, melhor.
Madalena Maltez
Traduzido por Madalena Maltez
Mariana Miyamoto
Traduzido por Mariana Miyamoto

Há algumas semanas, a Dsquared2 lançou seu calçado híbrido que é basicamente uma sandália-tênis no desfile de primavera/verão pra 2019, e a Vogue pôs em pauta a questão que estamos todos pensando: seria esse o “sapato mais feio de todos os tempos”?

Claramente inspirada em uma longa história de mash-ups antecessores horrorosos, os sapatos apresentam um acabamento fluorescente em um formato inspirado em sneakers e tiras de fivela. O Instagram da marca apropriadamente batizou esses bad boys como “The Giant Heels”, e eles estarão disponíveis em variadas combinações de cores no próximo ano. O estilo Transformers do sapato confirma uma verdade básica: a moda ama sapatos híbridos e quanto mais feio, melhor.

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Uma pequena porção de vômito e algumas questões vêm à mente quando olhamos para a longa e perversa história dos sapatos híbridos. O que há de errado com a existência humana que faz com que um tipo de sapato não seja o suficiente? O que nos leva a cruzar sapatos como fizemos para chegar em cachorros com problemas respiratórios? E finalmente, fomos longe demais? Ou não longe o bastante?

Embora precisemos de uma profunda análise psicológica do cérebro humano para responder a essas questões, o que sabemos sobre a relação amorosa entre a moda e os sapatos híbridos está aqui. Assim como “The Giant Heels” pode ser o “sapato mais feio de todos os tempos”, tem alguns canditados passados que devemos considerar antes de entregar essa coroa. Porque a feiura está nos olhos de quem vê. Os seguintes modelos estão ordenados por ano de lançamento e você decide, qual deles merece levar o candeco

Kobe Two, da Adidas

Imagem via eBay

Rotulado como “os piores sneakers da história” por muitos, o Kobe Two foi lançado em 2001 em colaboração com a Audi. Esse tênis era tão feio que o próprio Kobe Bryant voltou a usar o Kobe One durante as finais da NBA daquele ano, e logo depois pulou para a Nike como patrocinadora.

Les Plongeuses Fin-Heels, de Jean Paul Gaultier 1977

Para o seu desfile de primavera/verão de 2007, Gaultier recriou vários de seus melhores hits. Um deles é a o acessório para nado do estilista Francês de 1997. Ele combinou com um icônico porém nada prático salto alto e fino para compor seu híbrido de tema praiano.

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“Teddy Bears”, de Adidas x Jeremy Scott

Imagem via Getty

Jeremy Scott fez parceria com Adidas Originals em 2008, trazendo o “Teddy Bears” para a passarela em 2010. Scott é conhecido por suas criações nada comuns, e o macio e híbrido de tênis com brinquedo foi uma delas.

Botas personalizadas para Rihanna, por Giuseppe Zanotti

Imagem via Getty

Se tem alguém que pode usar botas altas seguradas por um cinto, é a Rihanna. Desenhadas especialmente para ela, e levando quase três meses para serem produzidas, as botas foram usadas na tour de seu álbum ANTI em 2016.

“Pantashoe”, da Balenciaga

Foto por: Mitchell Sams

O icônico design da Balenciaga, o “pantashoe” é a mistura perfeita entre chic e estranho. Lançada na Paris Fashion Week do ano passado, o combo sapato-calça de látex inspirado nos anos 80 evita que sejam necessárias duas peças separadas.

Stiletto Roller Skates, da Yves Saint Laurent

Cortesia Yves Saint Laurent

Anthony Vaccarelo lançou esse stiletto como parte da coleção Saint Laurent outono de 2017 em sua primeira temporada como diretor de criação. Como já é difícil demais andar em salto agulha, esses devem ser os híbridos mais difíceis de usar da história. Usado por ícones como Rihanna e Céline Dion, essas belezuras eram vendidas por US$ 1.995 [uns R$ 7.400 na cotação atual].

Bota dupla, Hood by Air x Frye

Imagem cortesia Hood by Air

Porque ter uma bota com uma ponta se você pode ter com duas? Essas botas duplas com temática do oeste lançadas no show da coleção Hood by Air x Frye primavera/verão de 2017, apresenta uma bota com duas pontas em um couro brilhante.

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Patent Leather Sock Sandals, da Gucci

Imagem via Nordstrom

Gucci primeiro lançou a versão curta de sua bota-meia em Nordstorm no começo de 2017, lançando a versão longa mais tarde no mesmo ano. Falhando no reconhecimento dos tons de “nude”, esse modelo não era inclusivo e francamente, feio demais.

Calcanhares acolchoados, de Christopher Kane

Imagem via Getty

Pense em saltos, mas com uma esponja colorida presa entre seus dedos e o sapato. Esses híbridos foram lançados no desfile de outono/inverno de 2017.

Plataforma Crocs, da Balenciaga

Imagem via Getty

Quem poderia esquecer de quando a Balenciaga tornou Crocs chic dando à ele uma plataforma de 10cm pra sua coleção primavera/verão de 2018. Chamado de “Foam”, essa collab entre a grande e prestigiada marca do mundo da moda e a de sapatos amados por mães e jardineiros foi um icônico e horroroso momento da história moda.

UGG/Y/Project thigh-high, da UGG boots

Em outra collab inesperada, esse ano Y/Project se uniu à UGG pra fazer botas de couro e lã de cano alto. As botas tinham um salto agulha, canos muito largos e eram feitas com o mesmo material confortável que todos conhecemos e amamos.

Tênis de cowboy por Rombaut Boccaccio

Há alguns meses, Rombaut lançou como piada esses tênis-botas de cowboy no Instagram da marca parisiense. Começando como uma piada e recentemente usada em turnê por Tommy Cash, esses híbridos de couro vegano são demais pra muitas pessoas, vendendo pouquíssimas unidades no seu primeiro lançamento no showroom de Rombaut.

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Imagem via Nike

A Nike verdadeiramente se jogou na tendência dos híbridos com o lançamento dos seus chinelos Banassi “Fanny Pack”. Combinando duas de nossas tendências favoritas, pochetes e chinelos, essa mistura é uma peça fundamental para o verão.

Artigo originalmente publicado na VICE US.

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