
Como é que se lembraram de criar o Talkfest?Lancei o desafio ao Pedro e à Joana e eles aceitaram. Nós também somos colegas de trabalho e temos projectos em comum e somos, acima de tudo, festivaleiros. Nós notámos que havia aqui uma falha. As pessoas não se juntavam num local para falar sobre festivais. Ou seja, os promotores, os jornalistas, os media partners, os directores de marca, etc. Não havia ninguém que conseguisse juntar estas pessoas e achámos que era uma falha e queríamos fazer isso. Claro que tivemos dificuldades, tivemos de fazer uma marca, criar uma imagem e um nome de forma a criar aqui um buzz. Conseguimos um excelente cartaz na primeira edição, com algum showcase e actividades, e pensámos que isto poderia ser potenciado, que foi o que aconteceu este ano, já com concertos aqui na aula Magna.Mas de que forma é que o Talkfest pode beneficiar os festivais?Podem ser discutidas ideias ou encontradas soluções que possam ser implementadas nos festivais. Eu posso ser uma pessoa com ambições, com uma ideia e estar em contacto com estas pessoas e colocar questões. Posso ter outras ideias. No fundo, pretendemos juntar quem está e quem pretende estar na área. A nós já nos chegaram propostas e, no fundo, é isso que nós queremos. Queremos que todos possam estar juntos em harmonia.As receitas relativas aos festivais têm aumentado nos últimos anos. A que se deve?Sim. Mas 2012 já foi um ano de excepção. Ou seja, já não aconteceu de uma forma tão intensa. Em 2012, alguns festivais para conseguirem manter a receita tiveram que se esforçar muito mais e já houve festivais com algum decréscimo no número de público.
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