Aretha, a lenda, se foi; Aretha, o asteróide, segue em órbita

O mundo está de luto pela perda da lendária cantora Aretha Franklin, a Rainha do Soul, que faleceu por conta de um câncer no pâncreas na semana passada em sua casa, em Detroit, nos EUA, aos 76 anos de idade.

Dentre as diversas organizações que expressaram condolências pela passagem de Franklin, estava a NASA. Em seu perfil oficial no Twitter, a agência espacial norte-americana apontou que o asteróide que leva seu nome, o 249516 Aretha, “continuará em órbita além de Marte”.

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O asteroide, com 4.3 quilômetros de diâmetro, foi descoberto em 15 de fevereiro de 2010 pelo projeto NEOWISE project, que usa o satélite explorador para pesquisa infravermelha de campo amplo na busca de pedras espaciais no sistema solar.

Ele faz parte da família Veritas de asteróides. A teoria é que surgiu quando corpos celestes maiores se chocaram e seus restos ficaram em órbita entre Marte e Júpiter. Se o asteróide não se chocar com outro objeto, ele seguirá em órbita ao redor do sol até que este morra.

O asteróide foi batizado em homenagem a Aretha Franklin em 2014, pela investigadora principal do NEOWISe, Amy Mainzer. A equipe da NEOWISE homenageia defensores dos direitos civis como Franklin e já batizou outros asteroides com nomes de Malala Yousafzai, Rosa Parks, Wangari Maathai, Sojourner Truth e Harriet Tubman.

Por mais doloroso que seja perder um ícone do calibre da Rainha do Soul, o asteróide Aretha serve de lembrança eterna do amor e respeito que se tinha pela cantora. Em seu disco de 1981 Love All the Hurt Away Aretha cantava que havia uma estrela para cada um de nós. Felizmente ela viveu para ter um asteróide todo seu.

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