Este portfólio aparece no Photo Issue da Revista VICE. Com esta edição queremos celebrar o absurdo, a despreocupação e o humor. É importante dar uma escapadela do mundo real. Por mais que seja necessário estar informado, envolvido e consciente, também precisamos de rir. Aqui, mostramos pessoas a fazer arte com sentido de humor. No ambiente de hoje, há algo divertidamente subversivo nisso. Clica aqui para assinares a revista impressa, aqui para saberes mais sobre o tema nas palavras do editor da revista (em inglês) e aqui para veres mais conteúdos deste número (em inglês).
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O fotógrafo Michael Northrup diplomou-se na School of the Art Institute de Chicago em 1980 e antes disso na Ohio University. Entre os dois cursos, viveu principalmente na Costa Oeste dos Estados Unidos, onde estudou com os fotógrafos Jack Welpott e Judy Dater e também passou algum tempo em Prescott, Arizona, a aprender com Frederick Sommer. Depois, ensinou durante 10 anos até se mudar para Baltimore, onde agora fotografa comercialmente. A sua arte já foi exposta e publicada internacionalmente.
Publicámos pela primeira vez o trabalho de Northrup na nossa edição de fotografia de 2012 e, novamente, em 2017, na edição “Looking Glass”, para a qual também fotografou a capa. Desde o início dos anos 70 que o norte-americano tem documentado a sua vida – e a dos seus amigos e familiares, que são grande parte do seu trabalho – através de fotografias divertidas.
Northrup explica: “Amo a ironia… não exclusivamente, mas tenho um apreço especial por ela. E isso está subjacente em muito do meu trabalho. Devo ter sido especialmente influenciado pela minha mãe, que se ria de notícias como ‘Pai Natal perde os dedos enquanto espreita do helicóptero para acenar às criança’. Durante os anos 50, o meu irmão mais velho disse-me que todos os filmes de ficção científica e terror que víamos eram documentários. E o meu pai, sendo médico – cirurgião e legista -, trazia humor para a mesa de jantar em coisas como obstruções intestinais e suicídios. A minha família inteira sempre foi óptima a extrair humor da tragédia e isso deu-me uma outra ‘perspectiva’. Para mim, é tudo sobre a minha vida diária, criar aquelas imagens significativas das quais posso extrair sentimentos e a visão fotográfica pessoal que levo para essas narrativas visuais”.
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