Enquanto não chega a esquizofrenia habitual do mês de Dezembro, com famílias inteiras preocupadas com a felicidade no mundo e pertinência de terem ou não o cabaz de natal com que sempre sonharam, Novembro surge para acalmar os ânimos quando já havia quem trepasse pela rede para invadir o campo. Assim, eis os acontecimentos que destaco:Há pouco mais de meio ano disseram que iriam fazer o seu último concerto. E fizeram-no. Seis meses depois, sem qualquer deslumbre de vergonha nem memória, os Macaques voltam à actividade sem que não tenha sido feita nenhuma petição, nenhum choro, nenhuma prece, que pedisse o seu regresso. Voltaram. E podem muito bem acabar outra vez.
Dia 14 no Tokyo, Macaques ao vivo
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Dia 6, Nina Miranda no Clube Ferroviário
Quintas feiras no Barbière
Inaugura a 7 Novembro. Nela o artista propõe algumas reflexões: De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? E não é liquido que dali saímos com uma resposta. A exposição está patente - como eu gosto desta palavra - até 23 de Dezembro 2015. Isto é, acaba 24 horas antes do discurso de Natal do Cavaco.Depois de "Aristocratas", "Ruído Negro", "Overdose" e "Anjos Negros", Rui Cruz estreia-se a solo naquele que, nas suas palavras, é o melhor espectáculo que já fez. A solo. A piada não é minha, é dele, do próprio Rui Cruz,uma pessoa que habitualmente se veste de negro, que adora humor negro, mas que desafortunadamente, não é negro. Cruz afigura-se como um nome maior no circuito. Este espectáculo pode colocar tudo a perder.