Sexo

Carcereiras australianas foram flagradas transando com detentos

Na Austrália, o Serviço Correcional de Nova Gales do Sul está em modo de pânico depois da revelação de quatro casos em que carcereiras foram pegas transando com prisioneiros em 2018.

Semana passada, o 2GB revelou que a carcereira Amy Connors tinha um caso de um ano com o assassino de policiais condenado Sione Penisini na prisão de segurança máxima de Kempsey.

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O marido desconfiava há meses que a esposa o estava traindo com alguém da prisão. A fúria ciumenta do Sr. Connors acabou desencadeando uma investigação interna.

Uma fonte na prisão disse ao Daily Telegraph que o marido exigiu saber o nome do oficial com quem a esposa estava transando, então funcionários da inteligência da prisão colocaram Amy sob vigilância e eventualmente foram obrigados a dizer ao marido: “Desculpe, é um detento”.

O Daily Telegraph informou que Amy explorou sua posição como assistente social para entrar na cela de Sione à noite. Amy foi suspensa e Sione foi transferido para a prisão de segurança máxima Goulburn depois de supostamente atacar outro prisioneiro.

E no final da semana passada, foi revelado de Demmi Zeschke, outra guarda de Nova Gales do Sul, trocou seu turno diurno pelo da noite no Long Bay Correctional Centre para transar na academia com Jarad Smith, um homem de 32 anos condenado por dirigir embriagado e matar duas pessoas.

Ela acabou pega com Jarad por outros guardas e eventualmente se demitiu do posto.

O 2GB informou que, no estado de Nova Gales do Sul, só este ano, outra carcereira do centro correcional de Lithgow foi suspensa por alegações de má conduta sexual, e uma funcionária do Centro Correcional Brush Farm foi demitida depois de uma investigação de má conduta sexual.

Não há acusações formais para sexo entre carcereiros e prisioneiros porque isso não é contra a lei na Austrália. Mas o ministro do sistema prisional, David Elliot, já anunciou que instruiu Peter Severin, comissário prisional de Nova Gales do Sul, a estabelecer uma força-tarefa para investigar a conduta sexual dentro das prisões.

David Elliot disse numa entrevista coletiva semana passada: “Também instrui o Departamento de Justiça a fornecer opiniões sobre um aumento das penalidades para esses casos”.

Matéria originalmente publicada pela VICE Austrália.
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