Há muitas, muitas mais. O que faz sentido, porque quem fuma erva ou haxixe dedica uma boa parte do tempo ao assunto e se há coisa que a canábis nos traz é imaginação.
Por isso, a muito boa gente que as fuma aí pelos jardins públicos, junto ao rio, no sossego do lar, ou onde quer que seja, a cada dia que passa inventa mais mil maneiras de se referir às suas ganzinhas, quer seja para passar despercebido à frente dos avós ou só pelo divertido que é inventar palavras – ou qualquer coisa, só depende de para onde te der a moca – depois de uns bafos.
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Reza a lenda que o Dia da Erva, em estrangeiro “4/20” – e que, caso andes distraído, é hoje – começou com um grupo de amigos na Califórnia que se juntava todos os dias às 16h20 para fumar maria. Essa hora – que para eles era ideal por ser depois das aulas, mas antes dos pais chegarem do trabalho – passou a ser usada como código entre estudantes de liceu nos anos 70 para poderem falar de “fumar erva” em frente aos pais e professores sem que eles se apercebessem.
Sobre como é que passou de ser só essa hora para um dia inteiro a esfumaçar por todo o lados, já não se sabe bem – mas, também ninguém se está a queixar. Estamos, aliás, a inventar mais e mais termos a cada dia que passa. Aqui estão (só) 50 deles. Se tiveres algo a acrescentar, apita!
- Broca
- Bigode
- Bagulho
- Baseado
- Bob
- Birinight
- Biris
- Boné
- Berlaite
- Bula
- Charro
- Cigarrinho para rir
- Canhão
- Chiripiti
- Caçapolho
- Charuto
- Castardo
- Cacete
- Chicho
- Carapau
- Canone
- Cónica
- Dubi
- “Essa”
- Fininho
- Ganza
- Garula
- Gambino
- Kaya
- Libra
- Mambo leve
- Paiva
- Parpalho
- Parrampo
- Porro
- Parpite
- Pombo
- Pica
- Pipa
- Piri
- Pofo
- Queres-o-quê
- Rui
- Tráulio
- Tuca
- Tocha
- Tarro
- “Uma”
- Wella
- Zig
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