Enquanto as maiores seleções de futebol do mundo todo competiam na Copa do Mundo na Rússia, semana passada um outro campeonato acontecia em Montreal: A RoboCup, um torneio anual de construção e programação de times de robôs jogadores de futebol.
O evento, que rola desde de 1997, conta com desafios substanciais pros engenheiros de robótica. A competição inclui a disputa de robôs de diversos tamanhos que precisam ser capazes de conduzir uma bola, se comunicar com os outros jogadores da equipe e driblar os oponentes — tudo sem intervenção humana alguma.
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Um video da partida final da RoboCup da categoria de tamanho médio, que conta com dois times de cinco robôs cada competindo em uma partida de futebol de salão com uma bola aprovada pela FIFA, mostra os avanços extraordinários que eles fizeram.
Nessa partida, um time da equipe de robótica da Universidade de Tecnologia de Eindhoven na Holanda, ganhou o jogo por 1 a 0, brigando por posições legais e defendendo bem os chutes a gol — bem semelhante ao que fizeram seus conterrâneos humanos na Copa do Mundo.
O intuito da RoboCup a longo prazo é construir robôs capazes de bater atletas humanos por volta de 2050, tipo quando o computador de xadrez Deep Blue da IBM derrotou o grande mestre Gary Kasrapov em 1997.
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