A vida a acontecer devagar no campismo do Festival Forte
Diogo Lima

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Fotografia

A vida a acontecer devagar no campismo do Festival Forte

É a tua casa durante alguns dias, mas é mais do que isso. É no campismo que muitas vezes se forja o ambiente de um festival. E é desse ambiente que vais ter saudades.

As áreas de campismo dos festivais de Verão são um mundo à parte. Onde tudo começa e tudo acaba. Começa com tendas limpinhas e tentativas sérias de organização social entre amigos e desconhecidos e acaba com sacos de lixo por todo o lado, moscas e garrafas vazias em ambiente pós-apocalíptico de ressaca que parece infinita.

Faz parte. É a tua casa durante aqueles dias, mas é mais do que isso. É no campismo que muitas vezes se forja o ambiente de um festival. E é desse ambiente que vais ter saudades quando o inevitável fim de festa chega e te aperta o coração. Podes vir com histórias de concertos e praia e não sei quê, mas, na verdade, o que te vai ficar às voltas na cabeça são aqueles momentos de comunhão campista.

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Talvez seja o mais próximo que, hoje em dia, podes chegar do espírito inicial que levou alguém, um dia, a pensar que juntar milhares de pessoas num mesmo sítio para ouvir música, meter drogas e criar uma utopia de meia dúzia de dias era uma boa ideia.

E é precisamente essa sensação de "mundo à parte", que transmitem as fotografias de Diogo Lima do campismo do Festival Forte, que recentemente teve lugar em Montemor-o-Velho.

Algarvio de gema, 25 anos, Diogo é estudante de fotografia, entusiasta da música electrónica e radialista e, segundo ele, esta série de imagens acabam por captar "aqueles momentos, que ficam eternizados na memória de quem os vive". "Um misto de pessoal cansado, mas feliz por estar a viver sensações únicas, naquele que, para mim, é o melhor festival do género em Portugal", salienta.

Cansados, relaxados, serenos… enfim. É basicamente a vida a acontecer devagar, num mundo paralelo, de duração limitada, mas que dificilmente se esquece.

Podes ver mais fotos abaixo e acompanhar o trabalho do Diogo Lima aqui.


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