Os últimos anos foram difíceis para os especialistas em IA. Imagine que, de um instante para o outro, tecnólogos famosos e grandes nomes do mundo científico começaram a enxergar seu campo de pesquisa como uma ameaça clara e urgente à sobrevivência da espécie humana. Você só quer tentar prever o uso apropriado de emojis com base em análises textuais e lá vem Elon Musk dizer que seu campo de pesquisa — que ele nem conhece direito — é o prenúncio do apocalipse.Não é como se os cientistas da computação nunca houvessem criticado o interesse desmedido pela IA, mas um acadêmico que ninguém conhece (ou seja, todos eles) dizendo algo como "a IA é muito mais complexa do que imaginam" estará sempre em desvantagem em relação à uma celebridade cujo trabalho é basicamente fazer grandes discursos públicos.Neste mês, esse pobre acadêmico é Alan Bundy, professor de raciocínio automatizado da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que afirmou na revista Communications of the ACM que a IA é de fato uma ameaça, mas não por seu excesso de competência. Na verdade, o pesquisador afirma o oposto: a maior ameaça à humanidade é a "burrice artificial". Máquinas incompetentes, limitadas e atrapalhadas.Leia o resto da reportagem em Motherboard.
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