Diário anti-capitalista: a Cimeira do G20 em Hamburgo

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A Cimeira do G20 deste ano decorreu na cidade alemã de Hamburgo, um autêntico hub de radicais de esquerda, que se organizam em volta do squat Rote Flora e do clube de futebol anti-fascista St. Pauli.

As reuniões do G20 têm como objectivo que os líderes mundiais tentem encontrar consensos sobre alguns dos temas globais mais prementes, especialmente aqueles relacionados com a economia. No entanto, o evento é muitas vezes criticado por ser visto como apenas uma distracção mediática, em que poucos assuntos são efectivamente resolvidos e a maioria se mantém por solucionar.

Para muitos críticos de esquerda, a Cimeira do G20 é um dos maiores símbolosdo capitalismo globalizado, pelo que, tradicionalmente, ocorrem diversas manifestações de larga escala que tentam impedir a reunião.

Este ano não foi diferente, com dezenas de milhares de manifestantes de todo o Mundo a “invadirem” a cidade. Uns com o objectivo de perturbar a Cimeira tanto quanto possível, outros com planos para visar a logística das infra-estruturas comerciais de Hamburgo.

Com a cidade inundada de polícia armada com canhões de água, a VICE esteve no local para falar com vários participantes naquela que se esperava ser uma das maiores manifestações anti-capitalistas em mais de uma década.