Imagem ilustrativa, originalmente feita para esta matéria.
“Um cancro que destrói a sociedade.” Foi assim que o futuro prefeito-gestor de São Paulo João Doria se referiu aos pancadões, os fluxos nas periferias da cidade, na tarde de segunda (5) numa reunião com empresários na Fecomércio, na região central da cidade. No encontro, o prefeito eleito também divulgou algumas de suas metas e ações para sua gestão que começa no próximo 1º de janeiro de 2016.
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Em uma nova onda de mudanças, Doria, como publicado no G1, informou que irá levar a Virada Cultural para o autódromo de Interlagos e disse que, hoje, São Paulo é “um lixo vivo”. O futuro prefeito também lembrou que criará o projeto Rua Musicais como forma de substituir os fluxos, defendendo que esses eventos são financiados pelo PCC e que funcionam como um convite à prostituição, drogas e tráfico para as crianças e aos adolescentes. Por esses motivos, Doria entende que os fluxos devem ser combatidos “com vigilância e controle”, e que a prefeitura irá levar “alternativas de lazer cultural para essas pessoas”.
Sem definir ao certo como funcionarão os novos projetos culturais da gestão Doria na cidade, o futuro secretário de Cultura, o cineasta André Stum, informou à Folha que a Virada, no entanto, deverá ter uma de suas etapas no Centro da cidade e não será apenas confinada em Interlagos.