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Jornalista é presa por passar informações ao PCC

A advogada Luana Don também era repórter televisiva e integrava a “sintonia dos gravatas” da facção paulista.
Luana Don/Facebook

A polícia do RJ prendeu na madrugada dessa terça-feira (4), na Ilha Bela, a jornalista e repórter Luana de Almeida Domingos, de 32 anos, conhecida como Luana Don. Ela é acusada de, supostamente, atuar como "pombo-correio" e passar informações para o Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro dos presídios. Luana estava foragida desde 2016 por suspeita de envolvimento com o crime organizado.

Don trabalhou como repórter televisiva no programa Superpop da RedeTV! Entre 2012 e 2015. As investigações que revelaram o envolvimento da jornalista com o PCC são parte da Operação Ethos, deflagrada no fim de novembro de 2016 prendendo advogados suspeitos de trabalharem para a facção criminosa paulista.

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Esse núcleo do PCC é conhecido como "sintonia dos gravatas", uma espécie de departamento jurídico da organização.

A repórter estava sendo investigada pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) do Rio de Janeiro por já ter morado na capital fluminense — há suspeitas de que a advogada transmitia ordens da alta cúpula do PCC para a franquia carioca da facção.

Por estar foragida sob a acusação dos crimes de corrupção ativa e integrar organização criminosa, Luana era uma das mais procuradas no país e uma recompensa de R$ 50 mil foi dada para sua captura. Ela foi encontrada em uma residência em Ilha Bela que era utilizada como esconderijo.

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