Bicicletas de uso partilhado incendiadas por um grupo de manifestantes. Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Grupos sindicais, estudantes e representantes de movimentos sociais protestaram nesta quarta (24) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os manifestantes são contrários à reforma trabalhista, pedem a saída do presidente Michel Temer e eleições diretas.As centrais sindicais previam que 100 mil pessoas fossem às ruas em Brasília nesta quarta. O governo do Distrito Federal fala em 35 mil. Em razão do protesto, toda a Esplanada foi fechada para a circulação de carros.
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Segurança reforçada no Planalto. Foto: Agência Brasil
Quatro ministérios foram depredados, entre eles o da Integração Nacional, o da Cultura, o do Trabalho e o da Agricultura, onde houve princípio de incêndio. Segundo a Agência Brasil, um grupo de cerca de 50 pessoas com máscaras foram responsáveis por atear fogo e quebrar vidraças dos ministérios. O G1 noticiou que uma pessoa foi ferida por arma de fogo.O ministro da defesa, Raul Jungman, em entrevista coletiva, anunciou que a pedido de Temer e do presidente da Câmara Rodrigo Maia Tropas Federais serão postas na rua para fortalecer a segurança.
O pedido de Maia, no entanto, falava em Força Nacional não o Exército nas ruas.
O pedido de Maia foi comprovado via ofício.
Marco Aurélio, ministro do STF, paralisou a sessão depois do anuncio de Jungman.
Na Câmara, deputados da oposição ocuparam o plenário pedindo a saída de Temer e o fim da repressão aos manifestantes.
A sessão na Câmara foi suspensa após protesto da oposição.O senador Renan Calheiros, líder do PMDB, segue pedindo a saída de Temer:
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