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cenas

Rabbit Hole, um cocktail de caos

Estranho, sexual e extremo.

Contexto: a primeira noite Rabbit Hole foi em Fevereiro de 2011, com a festa da celebração do ano do coelho, data que viria a baptizar este colectivo. Estas noitadas são eclécticas, comemoram a variedade musical e sexual — enfim, um cocktail de caos. Mas toda a gente sabe que só há um buraco mesmo importante: siiiiiim, a toca do coelho. Tudo isto é estranho, sexual e extremo. Logo, interessa-me.

Existe uma temática implícita, um pouco abstracta, mas não há propriamente um

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dresscode

. Podes tentar seguir o exemplo de muitos, vestindo-te de forma estranha. Quando eu digo “estranha” não é ires mascarado de violador de Telheiras, de Sá Pinto ou de extraterrestre (que original) — tenta cenas mais malucas. Sei lá, olha, por exemplo, funde estes três disfarces num só. Que se fodam as regras, podes ir como quiseres, não és obrigado a ir de maneira nenhuma. Até podes ir nu.

Deixa ver: o Donald Duck do gueto e a Ariel (Ariel Pink VS Pequena Sereia). Acertei?

Sabem quando vocês estão à espera de uma coisa há muito tempo e depois quando essa coisa finalmente chega é uma merda? Tipo a passagem de ano, o

Django Unchained

, a nova série dos Gato Fedorento, as mamas da Ana Malhoa, filmes porno em 3D ou o Sá Pinto como treinador do Sporting? Parece que a equipa Rabbit Hole também já passou por coisas deste género e, como as festas anteriores (Dizzy Blonde’s Joy Rid e Clapping Metabolism) tiveram tanto sucesso, o mais seguro é baixar as expectativas. Daí isto ser o Shit Show, talvez.

Depois das enchentes, no 49 e na ZdB, a coisa chega hoje ao Teatro do Bairro. A entrada só custa dois euros. Se achas caro, divide o maço de tabaco com um amigo e já te sobra. Depois lá dentro cravas o resto da noite.