No passa e repassa da interwebz, o som de um moleque de 14 anos foi parar nas mãos de um, de outro, até desembocar no player do nosso bróder Omulu. Pronto. Foi o suficiente para que Felipe Único se tornasse mais um integrante do selo carioca Arrastão, que está lançando só a fina flor do novo funk brasileiro.
“Eu nasci aqui mesmo em Linhares (Espírito Santo), estou na oitava série, estudo na escola Nossa Senhora da Conceição e faço nada”, diz Felipe. Nada? Pra nós, Único está mandando bem na tarefa de casa. “Capoeira de Angola”, que você ouve no player aí em cima, emula um berimbau-funk-rasteirinha deliciosamente safado.
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Autodidata, Felipe manja de beats desde os 12 anos, quando brincava no Battery da Native Instruments. Fã do DJ R7 (o responsável por introduzir beats mais secos e equalizados, fazendo um funk mais modernoso) conta que é mais de ficar em casa. “Nunca fui em uma balada de verdade, só essas festinha mesmo, rock de MC”, conta nosso garoto.
Só pra refrescar sua memória: o Arrastão lança uma música por semana e quando chegar à décima faixa vai sair um EP a ser lançado no iTunes. Vem com a gente.
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