Então, se você está por aqui é muito provável que já tenha caído aí no seu radar alguma resenha orgânica do tipo “Dekmantel foi o festival nota dez”. E foi mesmo. Não tem muito o que falar, na verdade: quando a produção do evento, seja ele qual for, funciona, ela fica invisível. Me desculpe o viralatismo tropical, mas temos que convir que muito MUITO frequentemente quando falamos de festivais de música no Brasil sempre acabamos falando de perrengues e situações estranhas no geral. A minha impressão é que nessas comunhões pop de grande público a música propriamente dita acaba ficando em segundo plano — os problemas da vida terrena como preço de cerveja, lama, arrastão, gente doidaça roubando brisa, seguranças despreparados, problema de som/luz/locomação e etc ocupam um espaço considerável no nosso imaginário de festivais, daí que o máximo de curtição que a gente consegue tirar de um desses eventos é reforçar o quanto aquele artista que já curtimos foi foda. Existem exceções, lógico, mas vejo esse padrão.
Dito isso, falemos sobre o Dekmantel, que rolou no Jóquei Clube no último fim de semana, em São Paulo. Creio ter sido a primeira vez em que fui pra um festival em que havia a condição ideal para ouvir a música que estava sendo tocada.
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