Colamos no Festival das Fábricas de Cultura da Zona Leste pra conferir o palavreado musical de uma galera que vem fortalecendo o funk consciente em São Paulo. Para o MC Galo, que estava por lá, “é tipo a MPB do funk, saca?”. A matéria completa do rolê você lê aqui, mas fizemos essa galeria de fotos para mostrar um pouco do clima do evento que elegeu as melhores letras com o tema “Minha Realidade”. Chega junto:
O festival foi bem família. Pais, mães e filhos compareceram em peso para ouvir a mensagem do funk consciente e, é claro…
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…assistir a muito passinho do faraó.
Alguns funcionários das Fábricas de Cultura seguraram a responsa nas batidas e na animação do público. Nesse momento, eles estavam anunciando um correio elegante que chegou inesperadamente no palco. Para a tristeza do remetente apaixonado, a destinatária tinha sumido no meio da galera.
Quando vi esses pisantes, não resisti e pedi para fazer uma foto.
Encontrei o MC Diamante no camarim e o cara é muito gente fina. Com direito a fã-clube e cantando sobre as reviravoltas da sua vida, ele levou o público ao delírio.
Papo vai, papo vem, descobri que o MC Diamante curte um carteado.
As paredes da Fábrica de Cultura onde tudo isso aconteceu tinham desenhos que também mostravam as diferentes realidades dos jovens da região.
O menino bem que tentou convencer o segurança a curtir o momento.
POW!
O Jefferson, pai da guria que tinha o boné mais legal do rolê, trouxe os três filhos para “entrar em contato com esse funk de mensagens boas e mais inteligentes, cheio de bons exemplos”.
Outro momento moda funk.
Encontrei uma menina que ama tatuagens.
Ela tem nove tattoos, e essa foi a que mais chamou minha atenção.
O MC Marinho tinha uma das vozes mais belas da competição.
A Fábrica de Cultura também investe forte nas artes plásticas pra essa galera talentosa.
O MC Gu merecidamente levou o caneco de umas das principais categorias do concurso. Depois de pular do palco para cantar no meio da multidão e ter causado frisson com seu cabelo rosa choque, encontrei ele nos bastidores todo ofegante e felizão.
Intervalo para mais práticas faraônicas…
…e a tarde termina com o MC Garden, que mandou algumas das letras (a da camisa inclusa) mais cabulosas que você encontra hoje em dia na cena do funk paulistano.