Esta matéria foi originalmente publicada na i-D .
Setembro passado, Robert “3D” Del Naja, do grupo de trip-hop Massive Attack, foi obrigado a negar que era o pintor subversivo de estênceis e fundador de uma Disneylândia emo.
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“Somos todos Banksy”, Del Naja disse para uma multidão de fãs em Bristol, na Inglaterra, depois que o jornalista Craig Williams supostamente o expôs como o artista de rua. Del Naja disse ao Daily Mail que Banksy era só um amigo próximo que aparecia às vezes nos shows da banda. Nem é preciso dizer que isso não ajudou muito a matar o rumor, muito menos a última entrevista com o DJ de drum ‘n’ bass — e colega criativo de longa data de Del Naja — Goldie. Conversando com Scroobius Pip no podcast Distraction Pieces do poeta, Goldie se referiu diretamente a Banksy como “Robert”.
“Pegue uma camiseta, escreva ‘Banksy’ com uma letra redonda e pronto… Podemos vender isso agora”, diz Goldie, lamentando que o grafite seja incompreendido. Aí ele continua: “Com todo respeito ao Robert, ele é um artista brilhante. Acho que ele virou o mundo das artes de cabeça para baixo”. Dá quase para sentir o silêncio quando ele para, duas vezes, antes de mudar rapidamente o assunto para jazz. Acho que alguém não vai ganhar uma estadia grátis no na próxima vez que for se apresentar na Cisjordânia.
Tem mais histórias relacionadas correndo por aí sobre a identidade de Banksy. Williams afirma que Banksy poderia ser mais de uma pessoa, mas que ele/eles são ligados ao Massive Attack. Enquanto isso, a ciência acredita que Banksy é um cara aleatório chamado Robin Gunningham, então podemos pelo menos concordar que o nome verdadeiro dele começa com “R”.
Tradução: Marina Schnoor